Covid-19: António Costa admite falhas em Reguengos de Monsaraz - TVI

Covid-19: António Costa admite falhas em Reguengos de Monsaraz

  • Redação
  • publicado por Rafaela Laja
  • 22 ago 2020, 12:13

Primeiro-ministro reforçou que a instituição “é de uma fundação privada” e que, “quando foi alertado, o Estado reagiu imediatamente"

António Costa assumiu que houve falhas na situação que envolveu o lar em Reguengos de Monsaraz – onde morreram 16 utentes infetados com o novo coronavírus (SARS-CoV-2), mas reforçou que a instituição “é de uma fundação privada” e que, “quando foi alertado, o Estado reagiu imediatamente”.

Numa entrevista ao Expresso, o primeiro-ministro lembra que a Ordem dos Médicos não tem qualquer competência legal para "fiscalizar o Estado".

O surto de Reguengos de Monsaraz provocou 162 casos de infeção, a maior parte no lar da FMIVPS (80 utentes e 26 profissionais), mas também 56 pessoas da comunidade, tendo morrido 18 pessoas (16 utentes, uma funcionária do lar e um homem da comunidade).

Costa reiterou que mantém confiança na ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho: “A ministra disse claramente que não desvalorizava o que aconteceu, e mais: a atuação que tivemos demonstrou que não desvalorizámos. Convém não esquecer que em abril tivemos 363 surtos em lares e ontem tínhamos 80. Não acordámos agora por causa do relatório de uma entidade [Ordem dos Médicos] que não tem competência legal para fazer esse estudo.

Não acordámos agora por causa de um relatório", disse o primeiro-ministro.

A 6 de agosto, a comissão de inquérito da Ordem dos Médicos divulgou um relatório em que avaliou as circunstâncias clínicas do surto de covid-19 num lar em Reguengos de Monsaraz, o qual foi esta semana alvo de críticas pelo presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). 

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