Governo toma posse amanhã às 16:00 - TVI

Governo toma posse amanhã às 16:00

  • Sofia Santana
  • atualizada às 13:37
  • 25 nov 2015, 13:14

Cavaco Silva aceitou elenco governativo de António Costa. O programa de Governo deverá ser discutido no parlamento na terça e na quarta-feira

O Governo de António Costa vai tomar posse esta quinta-feira às 16:00. A data foi anunciada no site da Presidência da República. Em comunicado, o Presidente da República sublinha que aceitou os nomes que integram o elenco governativo de Costa, o XXI Governo Constitucional.

"O Presidente da República conferirá posse aos Ministros e Secretários de Estado do XXI Governo Constitucional amanhã, dia 26 de novembro, pelas 16:00 horas, no Palácio da Ajuda".


Além dos 17 ministros, que a imprensa divulgou esta terça-feira, Cavaco Silva aprovou também os  41 secretários de Estadoque ainda não eram conhecidos.  Há 16 mulheres entre os 41 secretários de Estado.

A tomada de posse acontece amanhã e o programa deverá ser discutido na terça e na quarta-feira, no parlamento. As datas foram divulgadas como provisórias, momentos antes de se saber que Cavaco Silva ia empossar o Executivo esta quinta-feira. Desta forma, tudo indica que o calendário seja definitivo.

O impasse político nacional chegou ao fim esta terça-feira com Cavaco Silva a indigitar António Costa como primeiro-ministro de Portugal. O chefe de Estado deu, assim, luz verde à formação de um governo de iniciativa do PS, com o apoio parlamentar dos partidos mais à esquerda, PCP, BE e PEV.

O secretário-geral socialista não perdeu tempo e no mesmo dia em que foi indigitado enviou para Belém as suas propostas para o elenco governativo. Um elenco maioritariamente jovem e com algumas surpresas, como Francisca Van Dunem na Justiça e João Soares na Cultura.

Portugal aguardava há duas semanas por um novo Governo, depois de o Executivo PSD/CDS-PP ter sido derrubado no parlamento, a 10 de novembro. A crise política, no entanto, já durava há 51 dias, desde as eleições legislativas de 4 outubro.

O ato eleitoral deu a vitória sem maioria absoluta à coligação de direita e uma maioria parlamentar de esquerda. Fatores que desencadearam acontecimentos sem paralelo na história da democracia portuguesa, das negociações históricas à esquerda ao governo mais curto de sempre.









 
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