Costa sobre a terceira dose: "Se a decisão for vacinar, temos vacinas para toda a população" - TVI

Costa sobre a terceira dose: "Se a decisão for vacinar, temos vacinas para toda a população"

  • Bárbara Cruz
  • 28 set 2021, 10:13

Primeiro-ministro garantiu esta terça-feira, após uma reunião sobre o plano de vacinação contra a covid-19, que o país está preparado para avançar com uma terceira dose se esta for recomendada pelas autoridades de saúde

O primeiro-ministro garantiu esta terça-feira que o país tem contratado número suficiente de vacinas para inocular toda a população portuguesa caso a Direção-Geral de Saúde e a Agência Europeia do Medicamento considerem adequado administrar uma terceira dose da vacina contra a covid-19.

Se a decisão for vacinar, nós temos ja contratado número suficiente de vacinas para vacinar toda a população", frisou o primeiro-ministro, no último dia de trabalho da task-force para a vacinação em Portugal.

"Aguardamos decisão da EMA e da DGS sobre a questão das terceiras doses, mas é importante estarem tranquilos e confiantes de que o que é possível neste momento fazer, para que qualquer decisão seja possível, está feito".

António Costa falou depois do Almirante Gouveia e Melo e após uma reunião sobre o plano de vacinação contra a covid-19 nas instalações da task-force, em Oeiras, num dia em que foi anunciado que o país esta perto de atingir os 85% de população vacinada.  Nesta mesma ocasião, foi anunciada a extinção da task-force

Sem a adesão dos portugueses, teria sido impossivel o pais atingir estes resultados", começou por lembrar o primeiro-ministro, acrescentando que também o trabalho de "organização, comando e controlo" da task-force tornaram este cenário possível. 

Nunca será demais lembrar que tivemos aqui uma das provas mais concretas da vantagem e da importância da União Europeia, se a União Europeia não tivesse tido iniciativa de fazer a compra centralizada de vacinas teríamos tido uma enorme disputa", admitiu ainda o primeiro-ministro.

António Costa referiu ainda a importância da definição de um plano de vacinação que foi escrupulosamente seguido, acrescentando que não há dúvidas sobre "a eficácia do processo vacinal" para o controlo da pandemia. O primeiro-ministro revelou que faltam vacinar cerca de 340 mil pessoas, estando ainda muitas a aguardar pelo fim do prazo após a recuperação da covid-19. 

Os últimos metros da escalada do pico sao sempre os mais difíceis, romper a distância entre os 84% vírgula qualquer coisa e os 85% é a fase mais decisiva", afirmou.

O primeiro-ministro aproveitou ainda o "momento de render da guarda" para agradecer o trabalho do vice-almirante Gouveia e Melo, que segue "para novas missões". "É sempre bom saber que fomos os melhores do mundo", sublinhou António Costa, dirigindo-se a Gouveia e Melo que escutava António Costa sentado ao lado da ministra da Saúde.

 A task-force responsável pelo plano de vacinação contra a covid-19 terminou a sua missão de planificação e gestão logística no contexto da pandemia.

“Estamos em 84 e qualquer coisa de segundas doses. Já podíamos ter atingido os 85% de vacinação completa, mas vamos relembrar algumas pessoas e dentro de semana ou semana e meia, senhor primeiro-ministro, terá os 85%”, disse o vice-almirante, confirmando que este era “o último ‘briefing’” sobre a pandemia: “Acho que entrego a minha missão, está terminada e agora fica o núcleo a fazer a transição”.

No dia em que se despede do cargo de coordenador da task-force, o vice-almirante Gouveia e Melo anunciou que Portugal já tem 84,3% da população com a vacinação completa contra a covid-19. E acrescentou que já podíamos ter atingido a meta dos 85% se os portugueses não estivessem a faltar às segundas doses. 

Já passámos os 84% de segundas doses, vamos a caminho dos 85%. Apesar de agora nesta fase final, parece que as pessoas se esqueceram que têm de tomar uma segunda dose, mas enfim... estamos a fazer todos os esforços nesse sentido", disse na reunião na sede da ‘task-force’, no Comando Conjunto das Operações Militares, em Oeiras, que contou com as presenças do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, e do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.

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