O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu à decisão do Conselho de Ministros de declarar a situação de contingência em todo o país a partir de 15 de setembro.
Marcelo falou aos jornalistas, esta sexta-feira, durante a inauguração da Feira do Livro do Porto.
Questionado sobre o pedido de audiência urgente da Iniciativa Liberal, que argumenta que o Governo está a “suprimir liberdades” dos portugueses, o Presidente da República defende que "O Governo estava a prevenir os portugueses para o que aí vem".
Para Marcelo Rebelo de Sousa, o início do ano letivo, o possível aumento de turistas e o regresso das competições desportivas explicam esta medida preventiva.
Face ao aumento de novos casos em Portugal, Marcelo adianta que estamos a viver uma evolução que vai ter altos e baixos e que "vão haver períodos de agravamento".
O Presidente acrescenta que não vai discutir se haverá ou não uma segunda vaga e que "a pandemia prossegue e a crise económica já chegou".
Os portugueses sabem que a pandemia está aí e a crise económica vai agravar-se", conclui.
Na quinta-feira, o Conselho de Ministros decidiu que a generalidade de Portugal continental continuará em alerta e a Área Metropolitana de Lisboa em contingência na próxima quinzena, passando todo o continente à situação de contingência em 15 de setembro.