PSD acusa "esquerdas" de falta de seriedade sobre dados do INE - TVI

PSD acusa "esquerdas" de falta de seriedade sobre dados do INE

António Leitão Amaro (Fonte: Lusa)

PSD António Leitão Amaro vinca que "tendência" do ano 2015 é de crescimento

O PSD acusou esta segunda-feira os “partidos das esquerdas” de fazer uma “tentativa não séria de reescrever a história” relativamente aos dados divulgados, assegurando que a tendência da economia de 2015 é de crescimento, havendo apenas variações entre os trimestres.

O Instituto Nacional de Estatística confirmou uma taxa de variação nula do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e um aumento de 1,4% em termos homólogos, números que levaram PS, PCP e BE, em declarações separadas, a acusar o anterior Governo de ter dado uma imagem errada e fictícia da economia portuguesa.

“Nós ouvimos já hoje vários partidos das esquerdas a pronunciarem-se e acho que é evidente para todos, perante estes números, que temos aqui uma tentativa não séria de reescrever a história ao dizer que não estamos a crescer. A economia portuguesa face a 2014 está a crescer. A tendência do ano 2015 é uma tendência de crescimento”


O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD António Leitão Amaro, acrescentou que “é verdade que há variações entre os trimestres”, mas esta era uma realidade à qual já se assistiu o ano passado, quando “a economia portuguesa cresceu, teve o ano a crescer e houve uns trimestres com um crescimento mais forte do que noutros”.

“A trajetória não se inverteu, o país não está a decrescer, o país estava a crescer no final do terceiro trimestre de 2015”, sublinhou, considerando que este é um “crescimento assinalável” para o passado recente de Portugal.

Segundo Leitão Amaro, “quando se faz a avaliação do estado de uma economia tem que se olhar para a trajetória e para a tendência”. “Temos a economia a crescer 1,4% face a 2014, temos o desemprego que continua a cair, temos a produção industrial que teve mais um bom momento, as exportações que continuam a subir e também o investimento, sendo que dentro de um ano há trimestres que são mais fortes do que outros”, resumiu.

Já o CDS-PP, parceiro de coligação do anterior Governo atribuiu à "instabilidade política" o abrandamento que se verificou na economia. 
 
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