“Tsipras e o Syriza revelaram-se revolucionários de aviário” - TVI

“Tsipras e o Syriza revelaram-se revolucionários de aviário”

O debate A Caminho das Legislativas desta quinta-feira debateu os novos desafios da Europa. O tema dominante acabou por ser a Grécia e as lições que os estados-membros devem tirar da crise que a União Europeia atravessa

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado critica duramente a atuação dos governantes gregos nas negociações com os parceiros europeus. Luís Amado acusa Alexis Tsipras de “querer mudar as regras do jogo por sua livre vontade” e acusa-o de “irresponsabilidade” nas negociações com Bruxelas.
 

“ A forma como o Syriza atuou foi perfeitamente irresponsável! A forma como um partido político ilude o eleitorado, por incompetência ou por má fé, para uma realidade de negociação que qualquer negociador percebe que não pode dar certo é irresponsável”, disse o antigo ministro.

 
Luís Amado critica atuação do Governo grego. Clique na imagem para ver o vídeo.


“O conceito da União Europeia é uma questão de semântica. De vírgula. Sempre foi assim. É assim há 40, 50, 60 anos. Não é o senhor Tsipras que chega e muda as regras do jogo por sua livre vontade.”

 
“Tsipras e o Syriza revelaram-se revolucionários de aviário.”
 
O debate desta quinta-feira do programa A Caminho das Legislativas debateu os novos desafios da União Europeia, mas o assunto principal acabou por ser a crise grega. Luís Amado, o economista João Ferreira do Amaral e Adriano Moreira deixaram alertas a Portugal.
 

“O que acontecer à Europa tem reflexos em Portugal. E é preciso alertar a opinião pública. Porque, dentro de pouco tempo, vai ser chamada a pronunciar-se e não pode partir para isso com a tranquilidade de “aqui não passa nada””, sublinha Adriano Moreira.

 

“O que perturbar o projeto europeu, prejudica inevitavelmente Portugal”, conclui.

 
Adriano Moreira deixa alertas a Portugal. Clique na imagem para ver o vídeo.
 
O economista João Ferreira do Amaral considera que a saída da Grécia do Euro é inevitável: “Não há qualquer capacidade de a Grécia continuar no Euro.”
 
Ferreira do Amaral concorda com Adriano Moreira sobre as consequências para Portugal e alerta: “Estamos numa situação muito vulnerável.”

O economista é também perentório ao atribuir as causas para a crise atual da União Europeia à fundação do projeto europeu.
 

“A moeda única, desde o início, foi um erro”, conclui João Ferreira do Amaral.

 
As críticas do economista João Ferreira do Amaral à fundação do Euro. Clique na imagem para ver o vídeo.

Já Luís Amado considera que “a Grécia é uma lição importante em vários planos” e alerta para os perigos de uma “Europa a duas velocidades, com processos de integração e dinâmicas próprias.”
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