Governo «não tem força para fazer mudanças» - TVI

Governo «não tem força para fazer mudanças»

Santana e Aguiar Branco

Vice-presidente do PSD comenta o comício socialista em Guimarães, que decorreu sob o lema «A força da mudança»

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O vice-presidente do PSD, José Pedro Aguiar Branco, considerou este sábado que o Governo «não tem força nem capacidade para fazer mudanças» pelo que «o novo slogan do PS» sobre «a força da mudança» é «um mero anúncio sem concretização».

O vice-presidente do PSD comentava, em declarações à agência Lusa, o comício destinado a assinalar o início do novo ano político para os socialistas, que decorreu hoje em Guimarães sob o lema «A força da mudança», encerrando com um discurso do secretário-geral do PS, José Sócrates.

«O governo não tem força nem capacidade para fazer mudanças», afirmou Aguiar Branco, adiantando que «a força da mudança é um mero anúncio sem concretização».

Segundo o dirigente social-democrata, a mudança é «uma realidade que (em relação ao governo) não se aplica nem no passado, nem se aplicará no futuro».

Justificando a sua avaliação apontou o «falhanço do governo em várias áreas, como a segurança, justiça, educação e mesmo no equilíbrio das contas públicas».

Considerou ainda que o governo «introduziu um clima de conflitualidade na sociedade, que não teve no outro lado da balança o que o poderia justificar, as mudanças que trariam mais bem estar e confiança no futuro», reforçando que «os índices de pessimismo nunca foram tão elevados» no país.

Aguiar Branco declarou, por outro lado, que «o engenheiro Sócrates manifestou especial atenção ao PSD» e «revelou ansiedade quanto às propostas» de Manuela Ferreira Leite.

«É o reconhecimento da eficácia da estratégia que está a ser seguida por Manuela Ferreira Leite e uma preocupação clara de que se possa construir a verdadeira alternativa ao governo», considerou.

No seu discurso, José Sócrates assegurou que os socialistas vão prosseguir no rumo traçado para promover o desenvolvimento do país e atacou a esquerda e a direita por nunca terem apoiado o governo.

Em relação ao PSD, Sócrates salientou que «ao contrário de outros, a liderança do PS não se esconde das bases, nem anda a jogar às escondidas com o país» e disse que o partido social-democrata «queixa-se da democracia porque não sabe ser oposição».
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