PSD: Jardim anuncia decisão a 15 de Maio - TVI

PSD: Jardim anuncia decisão a 15 de Maio

Alberto João Jardim

Comissão Política Regional do PSD vai ser «ou sim, ou sopas» para o presidente madeirense

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, revelou hoje que tomará a decisão de avançar ou não para a liderança nacional do PSD na Comissão Política Regional dos sociais-democratas madeirenses de 15 de Maio.

«A Comissão Política Regional do PSD reúne-se a 15 de Maio e, a partir daí, não vale mais a pena estar a hesitar, ou sim, ou sopas», disse Alberto João Jardim após a inauguração de um polidesportivo da escola básica do 1º Ciclo com pré-escolar das Romeiras, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos.

«Eu não estou na corrida, nem estou fora da corrida, estou a ver, mas nunca antes da Comissão Política de 15 de Maio porque primeiro quero ver e ter a noção se as bases e os dirigentes patriotas aceitam esta balcanização do partido», comentou.

«De conversa está o país cheio»

João Jardim disse ainda estar numa posição de «evitar conversar» porque, segundo sustentou, «de conversa está este país cheio».

«Eu estou a pensar com a minha cabeça e estou a ouvir pessoas que não estão nas primeiras filas da plateia política porque, para mim, o essencial, é ver o que é que o país, as bases, os dirigentes patriotas querem», acrescentou

«São todos muito importantes, eu sou amigo de todos mas, desculpem, eu não acredito naquilo», adiantou quando confrontado se tinha conversado hoje com o candidato Pedro Santana Lopes.

«Candidato de união e nunca de facção»

Jardim sublinha que «os lideres do PSD devem ser escolhidos pelo voto secreto, individual dos seus militantes e não quem a comunicação social, nem quem os barões e baronetes arregimentam e, por isso, estamos assistir a este triste espectáculo fratricida de pessoas que querem tomar o poder no partido mas que nenhuma delas tem qualidade para conseguir ganhar as eleições ao engenheiro Sócrates em 2009 e que ficam satisfeitas só em ter o partido na mão».

E recorda: «A minha luta política não é contra os meus companheiros de partido, é contra o governo socialista do senhor engenheiro Sócrates», concluindo que será «sempre um candidato de união, nunca um candidato de facção».

«Eu só estou à espera de ver se o partido quer um candidato que una o partido, quem quiser andar, como diz o povo, à bolachada, que ande à bolachada, eu não entro nisso», finalizou.
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