Chega vai votar contra estado de emergência. Ventura fala em medidas "erradas" e "absurdas" - TVI

Chega vai votar contra estado de emergência. Ventura fala em medidas "erradas" e "absurdas"

Presidenciais: comício de André Ventura em Serpa

O líder do Chega falou em medidas "erradas" e "absurdas", fazendo referência ao encerramento absoluto do comércio, serviços, restauração e cafetarias

Num vídeo enviado à comunicação social, André Ventura afirmou que falou ao telefone com Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o novo estado de emergência a transmitiu-lhe “as mesmas reservas que o Chega tem tido”. O líder do Chega falou em medidas "erradas" e "absurdas" e anunciou o voto contra no debate de quarta-feira, no Parlamento, sobre a renovação do estado de emergência.

O candidato presidencial admitiu compreender as novas restrições, mas alerta que é preciso “não se perder aquilo que não precisa de se perder”.

Nós compreendemos perfeitamente a gravidade da situação em que vivemos, a necessidade de restrições para evitar a pressão sobre o Serviço de Saúde, sobre as instituições e em geral proteger a saúde dos portugueses, mas isto tem de ser feito salvaguardando que não se perde aquilo que não precisa de se perder.”

O líder do Chega classificou como “absurdas” as medidas que estabelecem o encerramento absoluto do comércio, serviços, restauração e cafetarias: "Só prejudicam e nada ajudam (…) é um erro”. Reforçando que não existe nenhum estudo científico que comprove que é nestes espaços que o contágio de covid-19 está a crescer e que o seu encerramento vai contribuir para um aumento da crise e do desemprego. 

Por todas estas razões, o Chega vai votar, mais uma vez, contra a renovação do estado de emergência, quarta-feira, no Parlamento. 

Manter-nos-emos contra este estado de emergência porque estas restrições são absurdas, as que estão a ser previstas. Em nada vão ajudar a resolver o problema e em tudo vão ajudar a que a situação fique muito pior do que já está”.

No mesmo vídeo, acusou António Costa de falta de coerência por em tempos ter dito que o país não aguentaria um novo confinamento igual ao de março/abril, mas, no entanto, é isso que vai implementar nos próximos dias. Disse ainda que Marcelo Rebelo de Sousa "não influenciou o Governo a tempo" de tomar medidas quando estas deveriam ter sido tomadas. 

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