Ventura faz apelo ao voto: "O futuro político de Portugal pode decidir-se no dia 24” - TVI

Ventura faz apelo ao voto: "O futuro político de Portugal pode decidir-se no dia 24”

O candidato do Chega lembrou que Marcelo Rebelo de Sousa continua em queda nas sondagens e que a luta pelo segundo lugar “continua acesa”

Na quarta-feira saiu uma sondagem que revelava que Marcelo Rebelo de Sousa iria vencer as eleições presidenciais à primeira volta com 63%, Ana Gomes ficaria em segundo com 14% e André Ventura em terceiro com 10%. Seguiam-se João Ferreira e Marisa Matias com 5% e 3%, respetivamente.

Num discurso no Auditório Charlot, em Setúbal, André Ventura disse que “em 46 anos de democracia, nunca houve um movimento como este” que, no espaço de um ano e oito meses, “desfez a cinza o partido central dos acordos”, referindo-se do Bloco de Esquerda. 

Afinal, não houve batom vermelho que valesse, nem chico Buarque que valesse”.

Num apelo ao voto, Ventura lembrou que Marcelo continua em queda e que a luta pelo segundo lugar “continua acesa”.

Ninguém tem desculpa para não ir votar no domingo. Temos que mobilizar todos, família, amigos, amigos de amigos, mesmo aqueles familiares que estão hesitantes em ir votar, porque o futuro político de Portugal pode decidir-se no dia 24”.

Ventura reage a protestos: "Nunca tivemos ilusões sobre o caminho que íamos percorrer"

O líder do Chega começou o discurso por agradecer e bater palmas a todos os elementos da candidatura e dos apoiantes por continuarem sem medo a seguir este caminho apesar das constantes manifestações e ameaças.

Ventura disse que a mensagem do partido e aquilo que defende enquanto candidato à Presidência da República tem sido abafado, mas ainda assim não vai ficar em silêncio porque o caminho tem de ser feito.

Nós não controlamos nem queremos controlar o que se passa à nossa volta, mas há uma coisa que vos digo: á medida que percorremos o país, e sentimos um aumento de pessoas cada vez maior lá fora, poderíamos ter a tentação de pensar que o protesto contra nós é cada vez maior. Mas nunca tivemos ilusões sobre o caminho que íamos percorrer. Na dificuldade que esse caminho ia ter. Dos interesses instalados que íamos mexer. Da quantidade se subsídios que iam desaparecer e por isso tinham de se manifestar contra nós”.

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