"Depois de quatro anos de austeridade, de cortes de pensões, de cortes de salários, de aumento da carga fiscal, de redução das prestações sociais, de fecho de serviços públicos, ao fim destes quatro anos, o FMI vem dizer que afinal os resultados não serão alcançados."
António Costa está em Budapeste para o X Congresso do Partido Socialista Europeu.
No entanto, o vice-primeiro-ministro afirmou que o défice ficará este ano, e pela primeira vez, abaixo dos 3%, depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) salientar haver um “risco tangível” de Portugal não cumprir essa meta. Já Passos Coelho deixou a garantia que o défice será atingido sem que sejam necessárias novas medidas de austeridade. “Portugal já não depende das opiniões do FMI como outros países dependem ainda, as coisas mudaram para melhor em maio de 2014, porque Portugal cumpriu os seus objetivos, terminou o programa de assistência, não teve um programa cautelar, até teve a chamada saída limpa e vai, pela primeira vez, ficar com um défice abaixo dos 3%”, disse Paulo Portas à margem da sessão de comemoração dos 40 anos do CDS-PP, em Vila Real.