"Até eu que já tinha obrigação de sempre que vejo o governo anunciar alguma coisa e que em princípio deve ser mentira, até eu com ingenuidade [estava] a acreditar".
Os jornalistão não puderam acompanhar a visita àquela unidade de saúde e Costa, à saída, contou que ouviu queixas precisamente sobre esse sistema. Depois do almoço, concretizou, falando para a população apoiante:
"Hoje perguntei no Hospital: então mas não têm havido concursos e os médicos não aparecem? Sabem o que me disseram? Já adivinham: a famosa medida do Governo não saiu do papel, é para eleitor ver, não há nenhum médico a beneficiar de incentivos".
Repetiu que é preciso formar médicos que se fixem e sirvam as populações do Interior do país. E que essa deve ser uma prioridade à frente de outras: "É necesssário olhar para as portagens , é necessário olhar para a discriminação positiva do regime fiscal, pará a desertificação do país, mas não haverá [melhoria] se não tivermos medicina de qualidade e serviços de qualidade para todos aqueles que aqui residem", defendeu.
Ergueu em tom entusiástico a bandeira das unidades de saúde locais, como alternativa às urgências. "Têm de ser desenvolvidas e que eram uma prioriedade do Governo PS e que este Governo parou".
No final, já depois de lhe terem feito sinal sobre o atraso da agenda - a próxima paragem é a Feira dos Chocalhos no Fundão - Costa voltou à contagem decrescente que vem fazendo, bem como ao apelo ao voto: "Faltam hoje precisamnte 15 dias, 15 dias para que finalmente os portugueses tenham oportunidade de dizer, de escolher e de decidir, aquilo que andam há quatro anos a repetir uns aos outros: basta, corram daqui com eles, ponham-nos aqui a andar para fora". Voltou a pedir "mais votos" como ontem.