Brexit: Costa defende que Europa e Reino Unido "terão de estar sempre juntos" - TVI

Brexit: Costa defende que Europa e Reino Unido "terão de estar sempre juntos"

António Costa

Primeiro-ministro voltou esta segunda-feira a defender a permanência do Reino Unido na União Europeia e disse-se convicto de que, independentemente do resultado do referendo, se vai manter a relação estreita com Portugal e a Europa

António Costa voltou esta segunda-feira a defender a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE) e disse-se convicto de que, independentemente do resultado do referendo, se vai manter a relação estreita com Portugal e a Europa.

O primeiro-ministro, que falava em Lisboa numa conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, começou por destacar que Portugal e o Reino Unido "têm a mais antiga relação diplomática do mundo" pelo que, aconteça o que acontecer, essa relação "existirá sempre".

Costa destacou os "contributos muito importantes" do Reino Unido para a UE, referindo designadamente o reforço da capacidade de ação externa, as políticas de abertura ao mercado interno ou de simplificação administrativa, que justificam que Portugal queira que o Reino Unido permaneça na UE.

"Queremos que o Reino Unido fique entre nós. Queremos uma União Europeia com o Reino Unido", disse.

Sublinhando "respeitar a decisão soberana" do povo britânico, António Costa manifestou-se contudo convicto de que, qualquer que seja o resultado do referendo britânico de quinta-feira, "a Europa e o Reino Unido terão de estar sempre juntos, qualquer que seja a forma".

Se o resultado não for o que espera, acrescentou, "a Europa saberá encontrar novas formas de continuarmos a viver e a desenvolvermo-nos em conjunto".

A campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia voltou, nesta segunda-feira, às ruas, depois de uma pausa forçada pelo assassinato da deputada Trabalhista Jo Cox.

A esta altura, a maior parte das sondagens dão um empate ou valores muito próximos entre os apoiantes da permanência e da saída, mas desconhece-se, ainda, o impacto que a brutalidade de um crime associado ao 'Brexit' terá nos votantes na hora de decidir.

 

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