Costa antecipa discurso na ONU "muito alinhado" com Guterres - TVI

Costa antecipa discurso na ONU "muito alinhado" com Guterres

  • AR
  • 19 set 2017, 20:51
António Costa

Primeiro-ministro fará primeiro discurso numa sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, na quarta-feira, e destaca temas abordados esta terça-feira pelo secretário geral da organização, valorizando o multilateralismo

O primeiro-ministro, António Costa, antecipou que o discurso que proferirá na quarta-feira, na Assembleia Geral das Nações Unidas, estará muito alinhado com a agenda política apresentada esta terça-feira pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, valorizando o multilateralismo.

António Costa fará o seu primeiro discurso numa sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, na quarta-feira, pelas 11:30 locais (mais cinco horas em Portugal).

Antecipando algumas das linhas políticas mais fortes desse seu discurso, o primeiro-ministro referiu que "Portugal vai estar muito alinhado com a mensagem fundamental da grande intervenção aqui hoje [terça-feira] proferida pelo secretário-geral das Nações Unidas".

António Costa destacou temas abordados por António Guterres, que serão coincidentes com os da sua intervenção, como o dos "desafios das alterações climáticas e a questão dos oceanos, onde Portugal tem possuído uma posição muito ativa".

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O primeiro-ministro aludiu ainda à "preocupação com as questões das migrações, com as desigualdades e com a promoção da paz".

"O meu discurso será alinhado com a agenda do secretário-geral das Nações Unidas", disse, sendo depois questionado sobre o estilo muito multilateralista protagonizado pelo antigo primeiro-ministro português.

O estilo multilateralista não é o dele, mas o das Nações Unidas. É aquilo que desejamos e que é importante reforçar no mundo", frisou António Costa.

Para o primeiro-ministro, "os grandes desafios que se colocam ao mundo não podem ser resolvidos de uma forma unilateral".

"Pelo contrário, exige-se cada vez maior cooperação, quer nos espaços regionais (no caso de Portugal na União Europeia), quer entre as diferentes regiões do mundo", justificou.

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