A ministra da Saúde e o primeiro-ministro assinalaram esta terça-feira um ano da pandemia de covid-19 em Portugal com uma homenagem aos profissionais de saúde, mas não deixaram passar a data sem vários alertas.
No final de uma visita ao Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o centro hospitalar que mais doentes de covid-19 tratou ao longo do último ano em Portugal, primeiro-ministro fez um veemente apelo à manutenção da disciplina individual para a contenção da covid-19, dizendo que Portugal não pode esquecer o que aconteceu no mês de janeiro, porque as tragédias repetem-se.
Apelo ao sentido cívico de todos para que mantenhamos com enorme rigor este confinamento. Sei que o cansaço se vai acumulando, sei que as necessidades vão aumentando com o risco de destruição de emprego e de empresas. Tudo isso pressiona", afirmou o líder do executivo.
António Costa frisou depois que Portugal "não pode repetir o que aconteceu na primeira vaga da pandemia e não pode repetir o que aconteceu na segunda vaga".
E muito menos podemos repetir o que aconteceu neste trágico mês de janeiro. É fundamental mantermos na memória o que aconteceu. A ideia de que as tragédias não se repetem é uma ideia falsa", declarou o primeiro-ministro.
Já Marta Temido referiu as diferenças ao longo do último ano, nomeadamente o que é conhecido sobre o comportamento da doença e a resposta do sistema de saúde.
Foram meses muito difíceis", sublinhou Marta Temido, frisando que, "olhando para trás, quase sorrimos com as inocências".