Costa fala ao país depois de reunião com Marcelo - TVI

Costa fala ao país depois de reunião com Marcelo

  • 3 mai 2019, 13:06

Contabilização total do tempo de serviço dos professores, que foi aprovada ontem no Parlamento pelos partidos da oposição, e que está a preocupar o Governo, deverá ser um dos temas em cima da mesa neste encontro

A reunião semanal do primeiro-ministro e o Presidente da República foi marcada para as 15:00 desta sexta-feira. O encontro acontece apenas no final da semana porque Marcelo Rebelo de Sousa esteve na China, numa visita oficial de seis dias.

A reunião já terminou António Costa fará uma declaração ao país às 17:00. Segundo fonte oficial do Executivo, a declaração será feita a partir da residência oficial do primeiro-ministro.

A contabilização total do tempo de serviço dos professores, que foi aprovada ontem no Parlamento pelos partidos da oposição, e que está a preocupar o Governo, será um dos temas em cima da mesa neste encontro.

António Costa convocou o Governo, esta sexta-feira de manhã, para uma reunião com caráter de urgência. No encontro, que ocorre na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, está presente o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Na quinta-feira, uma coligação de partidos da oposição decidiu isolar o PS e o Governo e aprovar a contagem total do tempo de serviço dos professores, ou seja, a reposição dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço. 

Falta agora chegar a um acordo sobre a forma de recuperação deste tempo. Os partidos recusaram-se a comprometer-se com qualquer calendário de recuperação do tempo de serviço, rejeitando as propostas da esquerda nesse sentido, mas aprovaram, ainda assim, que os dois anos, nove meses e 18 dias devem ser recuperados com efeitos a janeiro de 2019.

O Governo e o PS têm considerado que esta solução agora aprovada pelo parlamento terá "pesado" impacto financeiro nas contas públicas, entre 600 e 800 milhões ao ano, apresentando também problemas de constitucionalidade.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, considerou mesmo que a governabilidade do país “está em causa”, depois da aprovação desta medida.

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