"Descentralização é a grande reforma do Estado que há para fazer" - TVI

"Descentralização é a grande reforma do Estado que há para fazer"

  • AM/AR - atualizada às 22:10
  • 9 set 2017, 14:51
António Costa

António Costa apelou ao voto no PS nas eleições autárquicas para que o partido "continuar a ser motor da descentralização do país"

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu em Viana do Castelo que as eleições autárquicas de 1 de outubro "são importantes para dar força" ao partido "para continuar a ser motor da descentralização do país".

Estas eleições são importantes para dar força ao PS e dar força ao PS para poder prosseguir a sua ação e dar força ao PS para continuarmos a ser o motor da descentralização. Nós não podemos perder mais tempo e esta nova geração de autarcas, as mulheres e os homens que os portugueses vão eleger no próximo dia 1 de outubro, têm que ser a nova geração que vai beneficiar das novas competências e dos novos meios para poderem fazer ainda mais e melhor", disse António Costa.

O líder socialista, que falava na capital do Alto Minho, durante a apresentação de todos os candidatos de Viana do Castelo, juntamente com a também secretária-geral-adjunta Ana Catarina Mendes, afirmou que a descentralização é importante para o desenvolvimento económico do país e para a criação de emprego.

Costa referiu que "os países mais desenvolvidos da União Europeia não são os mais centralizados, pelo contrário, onde o poder está mais próximo das pessoas, mais próximo dos problemas e, por estar mais próximo, é melhor exercido, com maior eficiência e rapidez e, sobretudo, maior controlo por parte cidadãos".

António Costa disse que "a descentralização é a grande reforma do Estado que há para fazer" e adiantou que o "grande desafio que as autarquias e têm pela frente é contribuir para o desenvolvimento económico e para a criação de emprego".

O secretário-geral do PS lançou ainda um apelo ao "combate à abstenção” nas eleições de 01 de outubro porque "as eleições não se ganham nas sondagens, mas nas urnas".

Não podemos correr o risco do excesso de confiança. Do achar que está tudo ganho, do achar que não temos adversários à altura, do achar que está tudo a correr bem e, por isso, vai correr melhor. Não. Tal como tudo na vida requer trabalho e ganhar as eleições também requer trabalho. Por isso vamos todos ao trabalho, vamos mobilizar os cidadãos, vamos todos combater a abstenção", frisou.

O candidato do PS à Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, que concorre ao último mandato autárquico, destacou "o contributo de Viana do Castelo para o desenvolvimento económico e para criação de emprego" no país, referindo que "desde outubro de 2013 até julho de 2017 o concelho reduziu a taxa de desemprego em 46%".

O autarca socialista disse que, nos últimos quatro anos, foram criados no concelho "1.900 postos de trabalho e que até final de 2018 serão criados mais 1.000 empregos".

Elegeu a qualificação dos recursos humanos e a inovação como "as principais batalhas" caso seja eleito para um novo mandato e apelou "ao combate à abstenção", com a mobilização da população "porta a porta".

Votar PS é ajudar Governo a levar o país "para a frente" 

António Costa, afirmou também este sábado que votar no Partido Socialista a 1 de outubro significará a eleição de "autarcas comprometidos" com um Governo que está empenhado em levar Portugal "para a frente".

[Votar no PS é] Dar força à nossa economia, às nossas finanças públicas e dar continuidade à mudança política que iniciámos há dois anos e não voltarmos atrás, como alguns sonham todos os dias voltar atrás", referiu.

Durante um comício de apresentação dos candidatos aos órgãos autárquicos em Barcelos, António Costa sublinhou que "dar força" ao PS nas freguesias e nos municípios é eleger "autarcas comprometidos" com a aposta do Governo em melhor escola pública, melhor Serviço Nacional de Saúde, melhor apoio social e num país mais desenvolvido, a atrair investimento e a ajudar a criar empresa e emprego.

"É disto que o país precisa, continuar a andar para a frente, não pararmos e, sobretudo, não voltarmos a andar para trás", enfatizou.

A aposta, referiu, é o fortalecimento da economia, para "continuar a apoiar mais" as pessoas e "fortalecer" os serviços públicos, como o Serviço Nacional de Saúde, a Educação e a Segurança Social.

Costa enumerou os "avanços" que disse terem sido feitos nestes setores nos últimos dois anos, mas ressalvou que ainda não está tudo feito e que, por isso, é preciso continuar neste caminho.

O caminho é para a frente e é para a frente que vamos levar o nosso país e Portugal", disse ainda.

O candidato do PS à Câmara de Barcelos é Miguel Costa Gomes, que já é o atual líder do município, mas a escolha não foi pacífica, levando mesmo à avocação do processo por parte da direção nacional do partido.

A concelhia de Barcelos tinha escolhido, por larga maioria, Domingos Pereira, que na altura liderava aquele órgão e que fora número dois no executivo.

A escolha da concelhia foi ratificada pela Federação Distrital de Braga.

Depois de a direção nacional ter "imposto" o nome de Costa Gomes, Domingos Pereira desfiliou-se do PS e avançou com uma candidatura independente à Câmara.

 

Continue a ler esta notícia