Portugueses “deixaram de dar ouvidos aos que diziam que tínhamos licenciados a mais" - TVI

Portugueses “deixaram de dar ouvidos aos que diziam que tínhamos licenciados a mais"

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  • 10 set 2017, 16:48

António Costa considerou este domingo que o aumento do número de alunos colocados no ensino superior mostra que os portugueses “voltaram a acreditar” que o país vai continuar a crescer e a criar empregos com qualidade

António Costa considerou este domingo que o aumento do número de alunos colocados no ensino superior mostra que os portugueses “voltaram a acreditar” que o país vai continuar a crescer e a criar empregos com qualidade.

Tivemos uma das notícias mais importantes do resultado desta governação” com o anúncio de que, este ano, “como já não acontecia há muitos anos, aumentou o número de alunos a frequentarem o ensino superior”, disse António Costa, no Centro de Congressos de Matosinhos, distrito do Porto, onde participou num almoço no âmbito da campanha da candidata do Partido Socialista à Câmara Municipal local, Luísa Salgueiro, nas autárquicas de 1 de outubro.

Esta notícia significa que os portugueses “deixaram de dar ouvidos àqueles que diziam que tínhamos licenciados a mais e que não era importante continuar a estudar”, sublinhou.

Para António Costa, “o país não tem licenciados a mais, o que o país tem ainda é empregos a menos para os licenciados de que necessita, mas as pessoas estarem a voltar a querer prosseguir os estudos significa que voltaram a acreditar que, no futuro, este país vai continuar a criar empregos de mais qualidade e a valorizar aqueles que puderam estudar e, assim, obter novas competências, novos saberes, novas aptidões que vão ajudar a desenvolver o país”.

É esse aumento de alunos do ensino superior, ao contrário do que a direita nos quis fazer acreditar e ao contrário do que ainda hoje a direita acredita, que vai fazer a nossa economia ser competitiva. Não é o empobrecimento dos salários, a destruição dos direitos ou a precariedade das relações laborais, não, é termos portugueses com cada vez maior conhecimento, mais formação e maior aptidão para aumentarem e melhorarem aquilo que produzimos, os serviços que prestamos, de forma a continuar a ganhar valor e assim continuar a ser competitivos a nível global”, disse.

O secretário-geral do PS acrescentou que “esta é a primeira grande vitória desta mudança politica que está a ter uma tradução concreta nas vidas das famílias e na construção do futuro coletivo”.

No seu discurso, o líder socialista destacou também que este resultado “significa que a sociedade portuguesa tem hoje mais liberdade de opção do que tinha há uns anos”, quando o salário dos filhos era necessário para as famílias.

Quase 45 mil alunos ficaram colocados no ensino superior público na primeira fase do concurso nacional de acesso, mais de 5% face ao 2016 e o número mais elevado desde 2010, segundo dados divulgados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Costa reafirmou também a importância da descentralização de competências para o poder local, afirmando que, para prosseguir este caminho, “o trabalho das autarquias é absolutamente essencial, porque são parceiras do desenvolvimento”.

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