Presidenciais: Ana Gomes considera “inaceitável” crítica de Costa a sociais-democratas - TVI

Presidenciais: Ana Gomes considera “inaceitável” crítica de Costa a sociais-democratas

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  • 7 jan 2021, 17:28

Primeiro-ministro disse que Paulo Rangel, Miguel Poiares Maduro e Ricardo Batista Leite estão numa campanha para denegrir a imagem externa do país durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia

A candidata presidencial Ana Gomes considerou hoje “errada e inaceitável” a posição de António Costa, que acusou Paulo Rangel, Miguel Poiares Maduro e Ricardo Batista Leite de estarem envolvidos numa campanha para denegrir a imagem externa do país.

Errada e inaceitável esta posição de António Costa. Não vale tudo”, escreveu a ex-eurodeputada e antiga dirigente do PS Ana Gomes, na rede social Twitter.

A candidata apoiada pelo PAN e Livre (o PS decidiu dar liberdade de voto) partilha uma publicação do antigo ministro do PSD Miguel Poiares Maduro, onde este considera igualmente inaceitável e “antidemocrática” a atitude de António Costa.

 

 

O primeiro-ministro acusou esta quinta-feira os sociais-democratas Paulo Rangel, Miguel Poiares Maduro e Ricardo Batista Leite de estarem envolvidos numa campanha para denegrir a imagem externa do país durante a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.

António Costa fez esta acusação em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, depois de questionado sobre a polémica em torno da escolha do procurador europeu José Guerra e sobre a situação da ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, neste processo.

De acordo com o primeiro-ministro, o eurodeputado do PSD Paulo Rangel, o antigo ministro Miguel Poiares Maduro e, "numa outra frente, essa sanitária", o deputado social-democrata Ricardo Batista Leite "lideram uma campanha internacional contra Portugal".

António Costa voltou a defender que este tema da nomeação do procurador europeu "não tem a menor relevância" política, invocando a este propósito a posição manifestada sobre o assunto pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

As tentativas de alguns de pretenderem transformar a presidência portuguesa num palco de oposição ao Governo português é um precedente gravíssimo, o qual nós não toleraremos minimamente. Estamos totalmente de consciência tranquila", reagiu o líder do executivo.

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