Primeiro-ministro e ministro das Infraestruturas recebidos sob protestos em Valença - TVI

Primeiro-ministro e ministro das Infraestruturas recebidos sob protestos em Valença

Duas manifestações esperavam os membros do Governo à chegada a Viana do Castelo

O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, foram recebidos esta segunda-feira em Valença, no distrito de Viana do Castelo, por duas manifestações.

Na estação de Valença, à espera do primeiro-ministro estava um protesto da Comissão de Trabalhadores da Infraestruturas de Portugal, com t-shirts pretas, onde se lia "Respeito pelos trabalhadores".

António Costa aproximou-se, por breves instantes, do protesto para recolher o manifesto e ouviu as queixas dos manifestantes.

Já Pedro Nuno Santos prometeu marcar uma reunião com a Comissão de Trabalhadores, mas esclareceu: "Se há coisa que eu faço é reunir com sindicatos e comissões de trabalhadores. Faço mais do que qualquer um já fez nesta função".

Os trabalhadores queixam-se, essencialmente, de que estão desde 2009 "sem qualquer valorização salarial".

Inaugurar obras com o suor dos outros é fácil, mas também deveria ser ético, pelo que quem nos governa tem de reconhecer e valorizar os trabalhadores que estiveram sempre presentes para que esta e outras inaugurações pudessem ser uma realidade", lê-se numa nota distribuída à comunicação social.

Fora da estação, mais de uma centena de pessoas manifestavam-se para exigir a "reabertura imediata" das fronteiras com a Galiza.

Segundo Rui Fernandes, um dos manifestantes, o protesto foi marcado para "aproveitar" a presença em Valença do primeiro-ministro, António Costa, que esta segunda-feira participa numa viagem de comboio entre Viana do Castelo e aquela cidade para assinalar a conclusão da eletrificação da Linha do Minho.

Queremos a reabertura imediata das fronteiras, porque a atual situação é simplesmente insustentável", referiu.

"Primeiro levámos com o confinamento de Espanha, agora levamos com o nosso, e o problema é que ninguém nos aponta uma data para a reabertura, quando é sabido que estamos todos literalmente com a corda na garganta", referiu.

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