Retoma na restauração está a "evoluir", embora "lentamente" - TVI

Retoma na restauração está a "evoluir", embora "lentamente"

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  • 1 jul 2020, 17:22
António Costa

Primeiro-ministro lembra que é preciso “prosseguir” o trabalho que está a ser desenvolvido

O primeiro ministro, António Costa, considerou hoje que a retoma económica na restauração está "a evoluir", embora “lentamente”, na sequência da pandemia de covid-19, sublinhando que é preciso “prosseguir” o trabalho que está a ser desenvolvido.

O chefe do Governo, que falava aos jornalistas após ter dado “um abraço” e tomado um café com o comendador e fundador da Delta Cafés, Rui Nabeiro, em Campo Maior, no distrito de Portalegre, considerou que aquela empresa é um “excelente ponto de observação”, um “barómetro”, para saber como está a decorrer a retoma económica.

“Aqui é um excelente ponto de observação de como é que as coisas estão a correr do ponto de vista da retoma, visto que a Delta é uma marca muito presente e um bom indicador como as coisas estão a evoluir, lentamente”, disse.

“É preciso prosseguir. Como sabemos, a restauração tem vido a retomar devagar e este é um produto que se consome basicamente na restauração e não é o aumento do consumo doméstico que compensa”, acrescentou.

O primeiro ministro, que se reuniu com o empresário no Centro de Ciências do Café, considerou ainda que a reabertura das fronteiras com Espanha “vai ser muito importante” para todo o país e em particular para as regiões que têm uma relação “mais intensa” com Espanha, como é o caso do Alto Alentejo ou do Alto Minho.

O Centro de Ciências do Café reabriu também hoje ao público após mais de dois meses e meio encerrado devido à pandemia, situação que deixou satisfeito o comendador Rui Nabeiro.

Em declarações aos jornalistas, o empresário relatou que nos últimos três meses e meio o mundo viveu uma “história de vida que ninguém sabe explicar”, mas considerou que as pessoas conseguiram “adaptar” à situação.

Rui Nabeiro explicou que a Delta Café foi uma das empresas que não recorreu ao `lay-off` na sequência da pandemia, uma vez que “havia condições” para manter as mesmas condições laborais para os cerca de quatro mil trabalhadores.

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