"Tenho um excelente ministro da Administração Interna", diz Costa - TVI

"Tenho um excelente ministro da Administração Interna", diz Costa

Resposta dada pelo primeiro-ministro a André Ventura. Marcelo Rebelo de Sousa recusou-se a comentar

O primeiro-ministro disse esta quarta-feira que tem um excelente ministro da Administração Interna (MAI). Interpelado por André Ventura, António Costa voltou a depositar confiança em Eduardo Cabrita, governante que volta a estar debaixo de fogo pela situação em Odemira, e também pela organização dos festejos do Sporting.

Quem me dera que o meu problema fosse o MAI. Tenho um excelente MAI”, declarou o chefe do executivo, no primeiro debate parlamentar bimestral com o primeiro-ministro após o fim de consecutivos estados de emergência para combater a epidemia da covid-19 em Portugal.

André Ventura, deputado único do Chega, tinha argumentado que o próprio Presidente da República já tinha pedido que fossem retiradas consequências políticas, designadamente devido à polémica do realojamento de trabalhadores migrantes em Odemira, por exemplo, e que até o autarca socialista daquele concelho tinha pedido a demissão de Eduardo Cabrita.

Estes são mais dois casos que envolvem o ministro da Administração Interna em polémica, depois das situações com as golas antifumo, do fim do contrato do SIRESP ou da morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk no aeroporto de Lisboa.

Marcelo recusa comentar confiança política do primeiro-ministro no MAI

O Presidente da República lembrou que já não é comentador político quando questionado sobre a confiança política manifestada pelo primeiro-ministro no titular da Administração Interna, Eduardo Cabrita, após os casos dos festejos do Sporting e de Odemira.

"É uma matéria que não entra nas minhas competências, não entra nos poderes presidenciais", disse Marcelo Rebelo de Sousa à margem da inauguração das Oficinas de Criatividade Himalaya, criadas na antiga Escola Secundária de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, num investimento de cerca de 1,8 milhões de euros.

Já não sou analista ou comentador político. É um tema muito importante para os analistas e comentadores, mas eu já não sou", reafirmou Marcelo.

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