«Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno», afirmou o Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
O ex-primeiro-ministro garante que «isso não corresponde a outras funções, que são muito importantes do ponto de vista do equilíbrio de um país, de garantir a sua estabilidade, mas que não permitem a mesma ação diária para ajudar pessoas que precisam dramaticamente de ajuda, do nosso apoio».
António Guterres termina, no final do ano, o segundo mandato como Alto Comissário e tem sido apontado como um dos possíveis candidatos às presidenciais pelo Partido Socialista.
Em fevereiro, a TVI avançou que António Guterres não ia entrar na corrida a Belém.
António Guterres foi primeiro-ministro entre 1995 e 2001, quando deixou o cargo de primeiro-ministro depois do Partido Socialista ter sido derrotado nas eleições regionais.