Seguro «orgulhoso» dos 130 mil simpatizantes inscritos nas primárias do PS - TVI

Seguro «orgulhoso» dos 130 mil simpatizantes inscritos nas primárias do PS

O partido deve «abrir-se à cidadania» e lembrou que Costa não queria as primáriias

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O secretário-geral do PS, António José Seguro, considerou que esta sexta-feira é «um dia histórico para a democracia», por estarem já inscritos 130 mil simpatizantes para as primeiras eleições primárias destinadas à escolha de um candidato a primeiro-ministro.

«Sinto um enorme orgulho de ter dado esse passo e de os socialistas o terem acompanhado. O PS, mais uma vez, fez história na nossa democracia, abrindo à participação dos portugueses e dando um contributo para a elevação da qualidade do nosso regime democrático», afirmou, durante um jantar com apoiantes em Viseu.

Na sua opinião, «a responsabilidade de um líder quando há tanto desencanto com a política não é fechar-se», mas sim «abrir o seu partido à cidadania, à participação, à escolha dos portugueses».

«Foi isso que fizemos e ninguém nos vai parar. A mudança na forma de fazer política só agora começou», disse o também candidato às eleições primárias socialistas, nas quais terá de defrontar o autarca António Costa.

António José Seguro lembrou que o seu adversário «não queria estas eleições primárias».

«Tudo fizeram para evitar estas eleições primárias. Um dos seus apoiantes chegou a recorrer para o Tribunal Constitucional para que não houvesse eleições primárias. Depois o nosso adversário queria encerrar as inscrições no final de julho», lamentou.

O secretário-geral lembrou que, nessa altura, apenas havia 23 mil inscritos.

«Hoje há, pelo menos, mais 100 mil a acrescentar a esses 23 mil, porque fomos determinados, porque quisemos abrir o máximo possível à participação dos portugueses», frisou.

Segundo António José Seguro, apesar dos «muitos entraves», seguiu em frente por ter compreendido bem «a mensagem das eleições europeias».

«Nas eleições europeias infligimos a maior derrota à direita unida dos últimos 40 anos. Mas não conseguimos catalisar o desencanto, a desesperança que há e a desilusão em relação à forma como se faz política em Portugal e à forma como as nossas instituições de governo funcionam», como cita a Lusa.
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