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Governo pronto para facilitar a vida aos caçadores

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Ministro da Agricultura disponível para simplificar a Lei das Armas

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O ministro da Agricultura, António Serrano, garantiu este domingo que a Lei das Armas vai continuar a ser «simplificada», assegurando ainda a disponibilidade do Governo em cooperar com as diversas associações do sector da caça.

«Há matérias que nós entendemos que temos de simplificar e essa [Lei das Armas] é uma delas porque tem afastado caçadores e estamos a trabalhar na sua simplificação», disse.

« No fundo passa a haver uma simultaneidade na obtenção da licença de uso e porte de armas com a carta de caçador e tudo aquilo que for matéria que se discuta com o sector e propostas concretas que sejam dirigidas à simplificação, nós [Governo] estamos disponíveis para o fazer», assegurou.

António Serrano falava aos jornalistas na Herdade de Chancelaria, em Alter do Chão (Portalegre), após uma caçada aos patos, iniciativa que marcou esta manhã o início da época de caça.

A data de abertura do calendário venatório foi criticada por federações e associações de caçadores, descontentes por só poderem «disparar» uma semana depois do habitual, numa altura em que alegam que «já não há rolas» nas regiões Norte e Centro.

«É um assunto que estamos a discutir com o sector. Nós queríamos fazê-lo numa perspectiva de mais estabilidade de médio prazo, mas nem todos estão de acordo, mas é uma matéria que se pode discutir», declarou o ministro.

António Serrano assegurou ainda que o Governo vai continuar a apoiar a actividade associativa e assegurou que a tutela está a «preparar e a ultimar» a criação de um fundo específico para apoio à caça e à pesca em águas interiores.

Durante o encontro que manteve com cerca de 50 caçadores, o ministro da Agricultura sublinhou a importância daquele sector para a economia e o papel do caçador, em particular, para a preservação das espécies e protecção da natureza.

«Esta actividade é fundamental em Portugal, tem um impacto na nossa economia muito significativo. Os caçadores têm feito um excelente trabalho em termos associativos, são fundamentais na vigilância das florestas e são parceiros do Estado nessa tarefa», concluiu.
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