CDS-PP tem ambição «legítima» para ganhar nos Açores - TVI

CDS-PP tem ambição «legítima» para ganhar nos Açores

Sismo de magnitude 4.1 na ilha de São Miguel

Artur Lima deixa todos os cenários de governação em aberto

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O presidente do CDS-PP dos Açores, Artur Lima, assegurou não estar obcecado em chegar ao poder, mas frisou acreditar que o seu partido pode vencer as eleições regionais marcadas para 14 de outubro.

«Não queremos ir para o poder pelo poder e para distribuir benesses e tachos», afirmou Artur Lima em entrevista à agência Lusa. E frisou que o seu partido «não tem lobbies na saúde, nem na construção civil, nem nas empresas públicas», enquanto «o PSD tem».

Artur Lima considerou que o CDS-PP tem condições para vencer as eleições de outubro porque os seus deputados regionais na atual legislatura produziram mais trabalho e o partido apresenta propostas «inovadoras e diferentes».

«É legítimo um partido que tem 10 por cento chegar aos 25 ou aos 30 por cento e discutir com os outros a liderança», explicou o líder dos populares açorianos esperando reforçar o número de deputados eleitos pelos círculos da Terceira e de S. Miguel e eleger deputados nos círculos do Pico, do Faial e do Corvo.

Na Terceira, onde lidera a lista de candidatos do CDS-PP, Artur Lima afirmou que o partido «tem que ganhar as eleições» já que foi o «único partido» a defender a manutenção da SATA e a abertura dos serviços da radioterapia e de medicina nuclear nesta ilha.

Artur Lima defendeu que «a sociedade só muda quando as pessoas deixarem de ver a política como um clube de futebol» e acusou o PSD de apostar «apenas no desgaste do poder».

«É de uma demagogia inaceitável prometer portos, aeroportos, pavilhões e escolas, porque não há dinheiro», frisou o democrata-cristão acrescentando que «os fundos comunitários vão ser reduzidos em quase todas as áreas» e os que forem atribuídos «devem ser canalizados para a agricultura e pescas».

Questionado sobre o papel do CDS-PP em caso de maioria relativa do PSD ou do PS, Artur Lima afirmou que só tomará decisões «com todos os dados em cima da mesa», acrescentando que «pode ser possível um cenário de coligação, um cenário de acordo parlamentar ou não ser possível nenhum».
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