Governo preparado para vacinar maiores de 12 anos até ao início do ano letivo - TVI

Governo preparado para vacinar maiores de 12 anos até ao início do ano letivo

Assegurar a vacinação da população contra a covid-19 é a primeira prioridade assumida por António Costa na abertura do debate do Estado da Nação

O Governo está preparado para vacinar os adolescentes, entre os 12 e os 18 anos, até ao início do ano letivo, caso a DGS emita a indicação para vacinar este grupo etário.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, durante o debate do Estado da Nação.

"O que nos exige o estado da nação? Antes de mais, completar o processo de vacinação", afirmou o primeiro ministro António Costa na abertura do debate sobre o Estado da Nação, esta tarde na Assembleia da República.

"Em meados de agosto teremos 73% da população adulta com a população completa e 83% com a primeira dose", garante Costa.

"É tempo então de garantir também a vacinação dos jovens, para assegurar o início do novo ano letivo", diz. O primeiro-ministro assegura que está tudo preparado para, assim que essas sejam as indicações das autoridades de saúde, entre 14 de agosto e 19 de setembro possam ser administradas as duas doses das vacinas às 570 mil crianças crianças entre os 12 e 17 anos.

Esta é a primeira das cinco grande prioridades assumidas pelo primeiro-ministro. As outras prioridades são:

- reforço do Serviço Nacional de Saúde

- recuperar as aprendizagens, "para que esta geração não fique irremediavelmente marcada pela pandemia de covid-19"

- executar uma agenda do trabalho digno e com direitos

- pôr em ação a recuperação económica

"O investimento no SNS não começou, nem pode esgotar-se no combate à pandemia", afirmou António Costa, sublinhando que 1.383 milhões de euros do PRR serão dedicados a "reforçar os programas de saúde mental e oral, equipar os centros de saúde com meios complementares de diagnóstico, criar novas unidades móveis para a prestação de cuidados de saúde nas regiões de baixa densidade, abrir mais 5.500 camas de cuidados continuados e outras 400 para cuidados paliativos".

 

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