Cristas insiste na demissão do Governo porque Costa "não está à altura" - TVI

Cristas insiste na demissão do Governo porque Costa "não está à altura"

  • Atualizada às 22:23
  • 18 out 2017, 22:09
Assunção Cristas

Líder do CDS-PP diz que na troca de ministros ocorrida não vê "grande novidade nesses nomes". E defende que, quando foi ministra da Agricultura, não aconteceu tragédia semelhante em Portugal

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, desvalorizou esta quarta-feira as mudanças no Governo, considerando que "não têm qualquer novidade" e insistindo que António Costa "não tem condições" para se manter no cargo de primeiro-ministro.

Assunção Cristas falava aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, após ter sido recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante cerca de uma hora, acompanhada pelo líder parlamentar e vice-presidente do CDS-PP Nuno Magalhães e pelo presidente da Mesa do Conselho Nacional do partido, Telmo Correia.

Questionada sobre a escolha de Eduardo Cabrita para ocupar o lugar de ministro da Administração Interna e de Pedro Siza Vieira para o substituir como ministro Adjunto, a presidente do CDS-PP respondeu apenas que "essa é uma responsabilidade exclusiva do senhor primeiro-ministro" e que não vê "grande novidade nesses nomes".

Em todo o caso, a visão do CDS é a de que o senhor primeiro-ministro mostrou que não está à altura para o exercício das funções que desempenha e, por isso mesmo, apresentaremos uma moção de censura ao Governo - agora, enfim, nesta versão com uma pequenina alteração", salientou.

Assunção Cristas afirmou que a moção de censura do CDS-PP ao Governo "baseia-se no comportamento do Governo e do senhor primeiro-ministro até agora".

Achamos que não tem condições para continuar a exercer as funções de primeiro-ministro", afirmou.

Questionada sobre as suas responsabilidades enquanto ministra da Agricultura, respondeu: "Todos teremos certamente muito para dizer sobre o que fizemos, o que pudemos fazer ou não pudemos fazer e sobre aquilo que deixou de ser feito, e eu já tive oportunidade de o dizer publicamente".

Agora, o que lhe posso dizer é que, nos anos em que eu estive ministra da Agricultura, não aconteceu nenhuma tragédia em Portugal com estas proporções. E, portanto, não confundamos as pessoas, não confundamos os portugueses", completou a presidente do CDS-PP.

 

 

 

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