OE2017: "Há ruído", mas no final será aprovado - TVI

OE2017: "Há ruído", mas no final será aprovado

Assunção Cristas

Assunção Cristas considera que o "desacordo" entre o Governo e os partidos que o apoiam, sobre algumas medidas do Orçamento do Estado, parece uma "peça encenada"

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou esta quarta-feira não ter dúvidas sobre a aprovação do Orçamento do Estado para 2017, considerando que "há ruido" nas negociações, mas no final os partidos da maioria de esquerda entendem-se.

Não tenho dúvida alguma sobre a aprovação deste Orçamento. Isto que nós estamos a assistir parece uma peça encenada, não sabemos se estão de acordo ou se combinaram estar em desacordo, mas a verdade é que é próprio da negociação para um Orçamento do Estado, ainda mais quando envolve três partidos", afirmou Assunção Cristas.

Numa entrevista na SIC, a líder centrista insistiu que tem "a forte convicção de que vai haver Orçamento": "Já vimos este filme no passado. Há ruido, há barulho, há uma tentativa de as esquerdas marcarem posições, mas no final todos aceitam, todos subscrevem e todos são responsáveis em relação ao Orçamento que vier a ser aprovado".

Sobre a relação com o PSD, Cristas afirmou que "o diálogo existe em relação a muitas matérias" e apontou para a apresentação recente de uma proposta conjunta sobre cadastro.

Os nossos partidos são aliados naturais, amigos, mas cada um tem o seu caminho. Para podermos ter um futuro noivado e casamento bem-sucedido é bom que agora cada um faça o seu trabalho e possa crescer por si", afirmou, respondendo à pergunta se o casamento entre os dois partidos que integraram o anterior governo e concorreram juntos às legislativas tinha terminado.

Assunção Cristas disse ainda que falou com o PSD sobre a candidatura a Lisboa, assim como com Paulo Portas, afirmando que o seu gosto por um projeto autárquico era antigo, sugerindo que era anterior a ter sido eleita presidente dos centristas.

A líder do CDS vê uma "grande complementaridade de esforços" no trabalho do partido na Assembleia da República e para a Câmara de Lisboa e reiterou que a sua candidatura foi também uma forma de mobilizar o partido para umas eleições que "são difíceis para o CDS".

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