OE2018: CDS partilha das preocupações de Marcelo - TVI

OE2018: CDS partilha das preocupações de Marcelo

  • PP
  • 23 dez 2017, 14:22

"São certamente preocupações que nós partilhamos. De resto, temos sinalizado muitíssimas vezes", afirma Assunção Cristas

A líder do CDS, Assunção Cristas, afirmou hoje que partilha das preocupações que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou ao promulgar o Orçamento do Estado para 2018.

"São certamente preocupações que nós partilhamos. De resto, temos sinalizado muitíssimas vezes", afirmou hoje a líder do CDS, que falava aos jornalistas após uma visita a Castanheira de Pera, concelho afetado pelo grande incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande a 17 de junho.

Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa deixou, na sexta-feira, "quatro chamadas de atenção", alertando contra eleitoralismos e pedindo incentivo ao tecido empresarial e "sensatez orçamental" aquando do debate em torno das despesas de funcionamento do Estado.

Para Assunção Cristas, é "positivo" falar-se de "défice e contas controladas", mas também "é muito importante perceber" como se chega a esse ponto.

"O CDS tem sido muito crítico em relação à forma como se atingem estes resultados, nomeadamente com quebras muito grandes na qualidade do serviço público", frisou.

Nesse sentido, a líder do CDS recordou um diploma recentemente aprovado, pelo qual o seu partido "se bateu muito", que vai permitir saber a cada mês que áreas "estão a ser objeto de cativações", frisando que não interessa apenas os orçamentos aprovados, mas a sua execução.

Durante a manhã, Assunção Cristas entrou em lojas no centro da vila de Castanheira de Pera, cumprimentou populares, entrou no quartel dos bombeiros e visitou a Aldeia do Natal instalada na sede do município.

No final da visita, endereçou "uma palavra de ânimo" às pessoas de Castanheira, como às de todos os outros concelhos que foram afetados pelos incêndios de junho e de outubro.

A líder do CDS espera que o próximo ano "seja um ano melhor, bem diferente, de esperança e renascimento para estes territórios".

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