Catarina Martins quer "pacto pela saúde" no OE2018 - TVI

Catarina Martins quer "pacto pela saúde" no OE2018

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  • 21 set 2017, 18:11
Catarina Martins

Coordenadora do BE diz que é preciso contratar médicos de família, enfermeiros e substituir equipamento obsoleto, defendendo um investimento no SNS que chegue aos valores médios da União Europeia.

A coordenadora bloquista defendeu esta quinta-feira um "pacto pela saúde" no Orçamento do Estado para contratar médicos de família, enfermeiros e substituir equipamento obsoleto, defendendo um investimento no Serviço Nacional de Saúde que chegue aos valores médios da União Europeia.

No final de uma visita a uma Unidade de Saúde Familiar em Santa Maria da Feira, no âmbito da campanha para as eleições autárquicas, Catarina Martins lembrou que que "em Portugal o investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) está abaixo dos 6% do PIB" e "a média europeia são quase 8%", pedindo um "compromisso para ir chegando o investimento a valores médios da União Europeia, tendo em conta o PIB".

No próximo Orçamento do Estado, queremos um pacto pela saúde, que permitisse às famílias terem todas acesso a médico de família, que colocasse os dois mil enfermeiros que faltam no Serviço Nacional de Saúde e substituísse o equipamento que está obsoleto", defendeu.

Este seria um pacto que, de acordo com a líder do BE, "garantia cuidados de saúde a toda a população, ao mesmo tempo que diminuía despesa pública porque evitava a excessiva contratualização a privados que temos feito no SNS".

Não precisamos de cortar em lado nenhum. É para isso que a economia cresce. Quando fazemos as escolhas corretas, quando escolhemos bem onde temos de investir a economia melhora e é assim que a economia cresce", explicou.

Quando se investe no SNS, continuou, "a população é mais saudável e gasta-se menos em cuidados com o que se poupa na prevenção".

"Chegar a um investimento no SNS próximo daquele que existe nos outros países europeus, ou seja, fazer o esforço para irmos deste menos de 6% de PIB para chegarmos mais perto dos 7% -que é um passo intermédio até aos 8% que precisávamos - era um esforço que permitia tanto do ponto de vista da despesa - a contratualização dos enfermeiros e dos médicos - como permita ter o investimento necessário, os 800 milhões de euros que estão diagnosticados como as necessidades urgentes de substituição do material obsoleto", enumerou.

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