Para sair da situação de empate técnico, é necessário que exista uma diferença de 6,2 pontos percentuais entre os dois partidos, o que se verificou hoje, com a coligação PAF a conseguir uma margem de 7,2 na projeção final.
A sondagem dá 30,5% das intenções de voto dos portugueses para a coligação de Passos Coelho e Paulo Portas, e 24,8% ao partido de António Costa. Números que, ainda assim, não dão uma maioria absoluta à coligação do atual Governo.
Verifica-se, ainda, um empate técnico entre os partidos mais à esquerda, com a CDU a conseguir 6,4% das intenções de voto e o Bloco de Esquerda 6,2.
Os restantes partidos conseguem 3,2%, e há a registar 7,4% de votos brancos ou nulos.
Os indecisos não mudam muito em relação à sondagem de ontem, 21,4% dos inquiridos não sabe em quem vai votar, ou não responde.
Se distribuirmos estes eleitores, obtemos a projeção que dá maior margem à coligação PAF, os 7,2 pontos percentuais de vantagem:
Coligação Portugal à Frente, com 38,8% dos votos, PS com 31,6%, CDU com 8,2% dos votos e o Bloco de Esquerda com 7,9%, a votação mais elevada de sempre. Os restantes partidos ficariam com 4%.
Ficha técnica:
Esta sondagem foi efetuada pela Intercampus entre 25 e 28 de setembro, com o objetivo de conhecer a intenção de voto dos portugueses.
A amostra é constituída pela população com mais de 18 anos recenseada em Portugal continental. A recolha foi através de entrevista telefónica num total de 1008 entrevistas, proporcionais a cada região.
O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 3,1%. A taxa de resposta foi de 58,4%.