BE defende exclusividade opcional no SNS e levará tema a campanha eleitoral - TVI

BE defende exclusividade opcional no SNS e levará tema a campanha eleitoral

  • SL
  • 3 jul 2019, 19:27
Hospital

Deputado bloquista Moisés Ferreira esteve na concentração de médicos junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, a manifestar a solidariedade do partido com as reivindicações dos profissionais, exigências que “vão ao encontro de um melhor Serviço Nacional de Saúde”

O Bloco de Esquerda (BE) defende que a exclusividade dos profissionais de saúde, com modalidade opcional, é uma questão central para o SNS e será uma das propostas do partido na próxima campanha eleitoral.

O deputado bloquista Moisés Ferreira esteve, esta quarta-feira, na concentração de médicos junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, a manifestar a solidariedade do partido com as reivindicações dos profissionais, exigências que “vão ao encontro de um melhor Serviço Nacional de Saúde”.

É preciso garantir boas condições, com boas carreiras, para que os profissionais queiram estar no SNS em dedicação plena. A exclusividade é algo que tem de estar em cima da mesa. É um assunto absolutamente central. Deve haver essa opção para qualquer profissional do SNS, não como imperativo, mas opcional. E quem quiser aceder terá de ter incentivos associados”, argumentou o deputado em declarações à agência Lusa.

O BE defende a possibilidade de exclusividade no SNS não só para médicos, mas para todos os profissionais de saúde.

Está nas nossas opções desde há muito tempo e será uma das propostas que teremos também na próxima campanha eleitoral”, disse Moisés Ferreira, frisando que todos os hospitais públicos apontam dificuldades na captação de profissionais, em especial de médicos.

O deputado avisa ainda que é necessário corrigir a quantidade de médicos que ficam impedidos de aceder a uma especialidade.

Ninguém compreende que num país em que faltam médicos de família para tantos milhares de utentes, haja centenas de médicos impedidos de aceder à especialidade”, afirmou.

A concentração de médicos que hoje juntou algumas dezenas de pessoas junto ao Ministério da Saúde foi convocada pela Federação Nacional dos Médicos e coincidiu com o segundo e último dia de greve nacional, paralisação que registou uma adesão a rondar os 80%.

Continue a ler esta notícia