Dois dos cartazes do Bloco foram partilhados no Twitter pelo deputado Pedro Filipe Soares. Um deles com um homem, outro com uma mulher. Os dois com a identificação da pessoa e uma mensagem clara: “Não falsifiquem o desemprego, levem as pessoas a sério”.
Não é preciso inventar para mostrar o desemprego. A gente de verdade sabe o que custa a austeridade #gentedeverdade pic.twitter.com/WorYGOOUKB
— Pedro Filipe Soares (@PedroFgSoares) 14 agosto 2015
Estes são os rostos reais de quem sofre com a austeridade. O Bloco não brinca com coisas sérias #bloco2015 pic.twitter.com/vyxuWGLhnP
— Pedro Filipe Soares (@PedroFgSoares) 14 agosto 2015
Os cartazes de campanha rumo às eleições legislativas têm agitado a vida política nos últimos dias.
No caso do PS, a polémica estalou com os cartazes que pretendiam ilustrar que o desemprego tem um rosto. Os outdoors foram contestados pelas próprias pessoas que aparecem, que afirmaram não terem dado autorização para a sua cara ser usada naquela campanha. O PS pediu desculpas aos envolvidos e Ascenso Simões demitiu-se da direção de campanha.
Poucos dias depois, a saga dos cartazes voltou a ter um novo episódio, mas desta vez, virou-se à direita. A coligação recorreu a um banco de imagens para os cartazes eleitorais, ou seja, as pessoas que aparecem nem sequer são cidadãos portugueses.
Soube-se também que a licença que permite o uso para fins políticos dos figurantes dos cartazes da coligação PSD/CDS-PP só foi obtida quando os outdoors já estavam nas ruas.
O PSD admitiu esta sexta-feira ter corrigido a compra de imagens para cartazes de campanha