PCP e BE pedem audição do ministro da Educação sobre falta de funcionários nas escolas - TVI

PCP e BE pedem audição do ministro da Educação sobre falta de funcionários nas escolas

  • AG
  • 7 nov 2019, 17:56
Escola

Comunistas também querem ouvir a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

PCP e Bloco de Esquerda aproveitaram esta quinta-feira a primeira reunião da comissão de Educação para pedirem uma audição do ministro Tiago Brandão Rodrigues sobre a falta de funcionários nas escolas.

Primeiro o PCP e depois o BE justificaram o seu requerimento na comissão de comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto do parlamento, distribuído aos jornalistas, com as recorrentes faltas de pessoal nas escolas públicas que levam ao encerramento de serviços, como bares, bibliotecas ou ginásios.

Os comunistas querem também ouvir a Federação dos Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

Os dois requerimentos serão votadas numa das próximas reuniões da comissão de Educação.

Esta é uma situação, a da falta de funcionários, que “tem sido prolongada ao longo do tempo” e “não basta dizer que o rácio do número dos trabalhadores está a ser cumprido”, porque este “não chega para dar resposta às necessidades das escolas”

Para o PCP, é necessário “alterar o rácio” dos trabalhadores e “urgente reforçar o investimento e contratar todos os trabalhadores em falta”.

Do lado do Bloco de Esquerda, a deputada Joana Mortágua enumerou as escolas que, nas últimas, foram notícia por falta de funcionários, no Seixal, em Mem Martins (Sintra) ou Portimão.

E afirmou que “o mecanismo anunciado pelo Governo para a substituição de funcionários não está a ser implantado”

Além do mais, argumentou, “os concursos anunciados chegaram tarde e mesmo quando estiverem todos completos não vão suprir a necessidades” das escolas.

É um problema que se agrava, que se arrasta, é o culminar de um problema que não foi resolvido”, afirmou o Bloco de Esquerda.

A solução, afirmou a deputada bloquista, não pode passar por “um regateio permanente entre as escolas e o Ministério da Educação a pedir funcionários”, que são “um recurso humano essencial para a segurança e para o bem estar e para a qualidade do ensino”, mas sim pela definição de um outro rácio.

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