Aborto: PS contra «qualquer retrocesso» - TVI

Aborto: PS contra «qualquer retrocesso»

Reacção dos partidos à entrevista de Cavaco

Deputados Isabel Moreira e Pedro Alves não vão apresentar projecto sobre co-adopção entre casais homossexuais

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O líder parlamentar do PS afirmou-se frontalmente contra uma reavaliação da actual lei do aborto e comunicou que os deputados socialistas Isabel Moreira e Pedro Alves já não apresentarão qualquer projecto sobre co-adopção entre casais homossexuais.

Carlos Zorrinho falava aos jornalistas no final de uma reunião do Grupo Parlamentar do PS, depois de interrogado sobre uma eventual reavaliação da lei do aborto e sobre a possibilidade de dois deputados da sua bancada apresentarem um projecto para legalizar a co-adopção entre casais e unidos de facto homossexuais.

Confrontado com a intenção do PSD e do CDS de procederem a uma reavaliação da actual lei do aborto, Carlos Zorrinho manifestou a sua frontal oposição face a essa eventual iniciativa vinda da parte das bancadas da maioria.

«O PS entende que não há qualquer razão para alterar a actual lei sobre interrupção voluntária da gravidez. É uma lei que decorre de um referendo e que tem mostrado ser uma lei equilibrada e adequada às circunstâncias», respondeu.

Carlos Zorrinho disse que essa possível intenção de PSD e CDS reavaliarem a lei do aborto «não faz qualquer sentido». «Somos contra qualquer retrocesso nesse domínio», frisou.

Nas respostas aos jornalistas, Carlos Zorrinho transmitiu ainda que o líder da JS, Pedro Alves, e a deputada independente Isabel Moreira não irão entregar qualquer projecto sobre legalização da co-adopção em casais e uniões de facto homossexuais.

«Durante a reunião, esses dois deputados informaram que não pensam apresentar qualquer projecto e o PS não tem qualquer iniciativa nesse domínio», declarou, antes de negar ter tido qualquer interferência nessa posição dos dois deputados enquanto líder parlamentar do PS.

«Não travei nada. Eles os dois informaram simplesmente a bancada que tinham sido mal interpretados», justificou.
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