Lisboa: PSD «avisou» Costa sobre empréstimo ilegal - TVI

Lisboa: PSD «avisou» Costa sobre empréstimo ilegal

  • Portugal Diário
  • 19 fev 2008, 23:46
Fernando Negrão

Carmona considera «preocupante» chumbo do Tribunal de Contas

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Fernando Negrão, vereador social-democrata na Câmara Municipal de Lisboa, afirmou esta terça-feira que o presidente da autarquia foi avisado de que o pedido de saneamento financeiro era contrário à lei mas não mostrou receptividade aos conselhos do PSD.

O vereador social-democrata reagia assim ao facto de o Tribunal de Contas ter recusado o visto ao empréstimo de 360 milhões de euros da Câmara de Lisboa, apontando a «insuficiência e a falta de sustentabilidade do Plano de Saneamento Financeiro» apresentado pelo presidente da autarquia, António Costa (PS).

«O PSD disse, desde o início, que o pedido de saneamento financeiro, nos termos em que foi formulado pelo doutor António Costa, era contrário à lei elaborada pelo mesmo doutor António Costa enquanto ministro da Administração Interna», afirmou Fernando Negrão.

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Lisboa: reunião extraordinária da Câmara

Para o vereador, o presidente da autarquia lisboeta «só se quis ouvir a si próprio, ameaçando até com a sua demissão e o resultado foi um agravamento notório da situação económica e financeira da Câmara de Lisboa e da qualidade de vida e do desenvolvimento da capital».

Revelando que quinta-feira terá lugar, na autarquia, uma reunião extraordinária para «discutir saídas possíveis» face à recusa do Tribunal de Contas, Fernando Negrão disse esperar que António Costa mostre, aí, «uma maior receptividade às sugestões apresentadas pelo PSD».

Carmona considera «preocupante»

O ex-presidente e vereador independente na Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, lamentou hoje o chumbo do empréstimo da autarquia pelo Tribunal de Contas, considerando a decisão «preocupante» por atrasar o pagamento das dívidas aos fornecedores.

O vereador independente reiterou que o valor da primeira tranche submetida ao TC - no valor de 360 milhões de euros, de um empréstimo total de 400 milhões de euros - é «exagerado».
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