Após as críticas, a JSD emitiu um comunicado, no qual reafirma críticas " a um governo de esquerda que surge numa clara traição ao povo português", mas esclarece que não quis " fazer qualquer alusão ao modelo nacional socialista ou nazi".
"Ao contrário de outras forças partidárias, que agora querem governar o país sem o voto do povo (aquele "que mais ordena"), esta estrutura nega simpatia por um qualquer regime extremista e ditatorial, seja ele nazi, norte-coreano ou outro que tal. É exatamente por termos os princípios democráticos bem presentes no nosso ADN que rejeitamos uma solução de governo que não nasça nas urnas e na vontade popular. Não governamos quando o povo escolhe outros".
A JSD diz ainda "a pergunta "foi nisto que votou?" irrita alguns setores e organizações da sociedade portuguesa", porque a resposta é "não"".
"Os portugueses não votaram numa aliança escondida de esquerda, cujos elementos rejeitam o projeto europeu ou vitórias como as da queda do muro de Berlim. Não! Os portugueses não querem pagar o preço de uma união clandestina, sem conteúdo ou dignidade".
Segundo a juventude partidária, "a associação entre esta frente de esquerda e momentos traumáticos da história europeia e da humanidade certamente perturbará quem prefere derrubar governos mantendo-se escondido no seu próprio silêncio".
"O preço a pagar por esta aliança é demasiado caro. Um preço sem honra, pago pelos portugueses para satisfazer uma triste obsessão".
Na mesma nota, a JSD dizem ainda que aqueles que "os atacam" tem apenas o " objetivo de desviar a atenção do que é realmente importante".
"No entanto, podem estar certos: a JSD não se cala perante este presente penoso e aterrador, construído, ainda para mais, nas costas dos portugueses".