Bloco considera «grave» que Passos se esqueça de pagar SS - TVI

Bloco considera «grave» que Passos se esqueça de pagar SS

«Eu lembro palavras do primeiro-ministro de que as dívidas têm de ser pagas e não podemos ser caloteiros», afirmou Catarina Martins

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A porta-voz do BE, Catarina Martins, considerou este sábado «grave» que um primeiro-ministro se esqueça de pagar a Segurança Social, «quando tantas pessoas no país vivem com dificuldades e não o podem fazer».

Contactada pela agência Lusa antes de uma intervenção num jantar com apoiantes na Cova da Piedade, em Almada, Catarina Martins declarou: «Eu lembro palavras do primeiro-ministro de que as dívidas têm de ser pagas e não podemos ser caloteiros».

«Há pessoas neste país a trabalhar a recibos verdes, ou que tiveram quebras abruptas de vencimento, que não conseguiram pagar a Segurança Social, e que hoje vivem um calvário de dívidas, e até viram o seu carro ou casa penhorados», apontou.

Catarina Martins disse não ser possível «viver com um regime em que há um primeiro-ministro que pode esquecer-se de pagar a Segurança Social, auferindo rendimentos tão mais elevados do que a maior parte da população».

Para o BE, esta notícia «só pode chocar o país» e «tem de haver uma certa perplexidade por se começar já a achar com uma certa normalidade casos destes com alguém que tem tantas responsabilidades».

Questionada também sobre as acusações feitas pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, de Portugal e Espanha quererem derrubar o Governo grego, Catarina Martins comentou que o BE tem visto a forma como o executivo português «tem colaborado em todas as pressões do Governo alemão para que a austeridade seja a política única na União Europeia».

«Quando se estava a discutir a situação grega, e o Governo grego exigia uma alternativa à austeridade, porque estava a matar o seu país, vimos como a ministra das Finanças de Portugal foi mostrada como bom exemplo por ser de um Governo submisso», criticou.

Para a porta-voz do BE, Portugal «tem muito mais em comum com Espanha e com a Grécia do que com a Alemanha, e deveria estar alinhado com os países que têm os mesmos interesses e não são os do Governo alemão ou dos mercados financeiros».
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