A porta-voz do BE, Catarina Martins, afirmou este sábado que PSD, CDS e PS estão a apostar numa “campanha vale-tudo”, com pedidos de “poder absoluto” e, no caso da coligação, com promessas de estabilidade e proteção dos funcionários públicos.
“O vale-tudo da campanha eleitoral chega a este momento em que, a seis dias, começam a pedir maioria absoluta. A direita, já se sabe, quer o poder absoluto para ir ao pote da Segurança Social, como foi sempre, como quer continuar a ir […], o poder absoluto para vender o país a retalho”, afirmou Catarina Martins, num almoço-comício na Ribeira Grande, nos Açores.
Já o PS, acrescentou, “quer o poder absoluto para atacar pensões, para atacar o emprego”, depois de afirmar que não está disponível para acordos e para alterar o conteúdo de um programa que prevê reduzir as pensões através do seu congelamento.
Catarina Martins questionou as declarações de sexta-feira do líder social-democrata dirigidas a funcionários públicos, pensionistas e desempregados: “Eis que Pedro Passos Coelho, num momento de campanha vale-tudo, agora quer proteger aqueles que sempre quis esmagar”.
A mesma postura é, no seu entender, seguida pelo líder do CDS, Paulo Portas, ao falar em estabilidade, já que, para a coligação do Governo, “houve sempre estabilidade para políticas de austeridade” que não interessam aos portugueses.
“Tiveram alguma estabilidade os pensionistas que viram a pensão cortada, as pessoas que perderam o emprego de um dia para o outro, os pescadores que se veem privados de pescar, os trabalhadores que se viram com os salários cortados, seja diretamente, seja através de um enorme aumento de impostos?”, questionou.
Bloco critica "campanha vale-tudo" da coligação e do PS
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