Bloco quer saber "valores concretos do alívio fiscal" prometido - TVI

Bloco quer saber "valores concretos do alívio fiscal" prometido

  • 19 set 2017, 11:11
Catarina Martins

Catarina Martins reitera que "é preciso um alívio que as pessoas sintam", uma "verdadeira recuperação de rendimentos e não uma medida que seja meramente simbólica"

A coordenadora do BE pediu esta terça-feira os "valores concretos do alívio fiscal" que será consagrado no Orçamento para 2018, mostrando-se satisfeita por o Governo concordar que o esforço se deve concentrar nas famílias mais penalizadas pelo anterior executivo.

Na segunda-feira à tarde, o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse pretender que a folga orçamental existente para mexer nos escalões do IRS seja totalmente usada para os contribuintes de rendimentos mais baixos, ideia que a líder do BE, Catarina Martins, tinha defendido de manhã.

Ainda bem que estamos de acordo sobre a necessidade de aliviar o IRS concentrando o esforço do alívio nas famílias que foram mais penalizadas pelo enorme aumento de imposto de Vítor Gaspar. Eu acho que agora o passo seguinte é começarmos a falar de valores concretos de alívio fiscal", respondeu hoje Catarina Martins, durante uma ação de campanha para as eleições autárquicas, no mercado de Pedrouços, concelho da Maia, distrito do Porto.

Catarina Martins reiterou a ideia que o BE tem vindo a insistir, ou seja, que "é preciso um alívio que as pessoas sintam", uma "verdadeira recuperação de rendimentos e não uma medida que seja meramente simbólica".

Porque nós sabemos que as pessoas vivem ainda com muitas dificuldades no país, ainda não viram esse alívio", justificou.

Em 2018 "já não há sobretaxa de IRS", mas a líder bloquista recordou que "essa foi a parte mais pequena do enorme aumento de impostos".

Como sabemos, o gigantesco aumento de impostos centrou-se na alteração dos escalões e, portanto, é preciso que no próximo orçamento continuemos o trabalho que tem vindo a ser feito até agora, ou seja, alívio significativo, que recupere rendimentos de salários e de pensões, concentrado naqueles que mais perderam nos anos da troika e de PSD/CDS", explicou.

 

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