Cavaco: Portugal «é uma terra de oportunidades» - TVI

Cavaco: Portugal «é uma terra de oportunidades»

Presidente da República disse à comunidade portuguesa da Califórnia que Portugal é «um destino de investimento atractivo»

O Presidente da República apelou esta segunda-feira à diáspora portuguesa para que sinta que tem um «imperativo de portugalidade», acrescentando que Portugal, tal como os Estados Unidos, também «é uma terra de oportunidades», noticia a Lusa.

«Como a Califórnia, como os Estados Unidos, também Portugal é uma terra de oportunidades, para quem as saiba aproveitar no momento certo. Esse momento é hoje, é agora», sublinhou Cavaco Silva, numa intervenção num jantar em honra da comunidade portuguesa, realizado na cidade de San José, na Califórnia.

O chefe de Estado indicou que se deslocou à Califórnia «em nome de um Portugal que, mais do que nunca, precisa de todos, para construir o seu futuro» e pediu à comunidade portuguesa nos Estados Unidos que se lembre das suas origens e dê o melhor do seu talento em prol do país de onde veio.

Cavaco Silva não nega as dificuldades que Portugal atravessa, que implicam «muitos e difíceis sacrifícios», mas acredita que o país ultrapassará o período actual, se acreditar naquilo que o distingue positivamente, como o «extraordinário potencial» da sua diáspora, feita de muitos milhões de portugueses e luso-descendentes espalhados pelos cinco continentes.

De acordo com o Presidente da República, Portugal é «um destino de investimento atractivo e uma fonte de produtos de alta qualidade, que merecem ser conhecidos, divulgados e testados».

Perante os cerca de 800 convidados da comunidade portuguesa da Califórnia, Cavaco Silva reconheceu ainda a «enorme dívida» que o país tem para com a diáspora, considerando que das autoridades portuguesas exige-se que tudo façam para manter e aprofundar os laços que unem as comunidades e o seu país de origem.

Cavaco afirmou ainda que àqueles que querem investir em Portugal deve ser dada a possibilidade de o fazerem sem «entraves burocráticos ou constrangimentos administrativos», destancando o esforço «muito sério e consistente» que está a ser feito para promover as exportações e de atracção de investimento, no quadro de um processo mais vasto de reestruturação empresarial, que aposta na internacionalização e que incluirá a privatização de importantes sectores económicos.
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