CDS: "PS e PCP têm medo do pluralismo" - TVI

CDS: "PS e PCP têm medo do pluralismo"

Paulo Portas e Nuno Magalhães (Lusa)

Líder parlamentar centrista acusa a esquerda de não querer debater com Paulo Portas

O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, acusou esta sexta-feira PS e PCP de terem vetado Paulo Portas nos debates televisivos por terem medo do pluralismo e do debate de ideias.

"A liberdade editorial foi no sentido de convidar PSD, PS, CDS, PCP, BE e Verdes. Não foi a comunicação social que vetou, tentou e impediu quem quer que seja de estar nos debates, foram dois partidos, PS e PCP, que têm medo do pluralismo, têm medo do debate de ideias", afirmou Nuno Magalhães à Lusa.


O presidente da bancada centrista particularizou o secretário-geral do PS, António Costa, que, disse, "acusa constantemente o CDS de tudo e depois recusa debater" com Paulo Portas e recorreu a um ditado popular: "Se o doutor António Costa tem medo, compre um cão."

"A coligação manifestou disponibilidade para fazer qualquer tipo de debate, numa lógica aberta, quem vetou foi o PS e o PCP", declarou.


A coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) anunciou, esta sexta-feira, que sem a presença de Paulo Portas não participará no debate televisivo de 22 de setembro
e que enviará o presidente do CDS-PP ao frente-a-frente com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

"Face à recusa irredutível do PS e do PCP a que o CDS venha a participar em tal debate [de dia 22 de setembro] consideramos que não estão respeitadas as regras básicas de pluralismo para que estejamos presentes em qualquer modelo deste debate que não respeite a participação de todos os que tendo assento parlamentar desejem estar presentes, no respeito pelo estipulado no n.º 2 do Art.º 7º da Lei 72-A/2015, de 23 de julho", anunciaram em comunicado.


A lei que regula a cobertura jornalística em período eleitoral, publicada em Diário da República na semana passada, refere que "no período eleitoral os debates entre candidaturas promovidos pelos órgãos de comunicação social obedecem ao princípio da liberdade editorial e de autonomia de programação, devendo ter em conta a representatividade política e social das candidaturas concorrentes".
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