Cristas cerra fileiras contra cobrança de IMI à Igreja - TVI

Cristas cerra fileiras contra cobrança de IMI à Igreja

Assunção Cristas

Para a presidente do CDS-PP, o Estado português está a desrespeitar a Concordata assinada com o Vaticano, ao taxar edifícios da Igreja com IMI. E levanta de novo a ideia de poder ser cobrado imposto ao património dos partidos

Assunção Cristas usou a sua conta no Facebook para marcar posição sobre a aplicação de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a edifícios da Igreja Católica, tema que está esta segunda-feira a ser avaliado pelas dioceses num encontro em Fátima. Para a líder do CDS-PP, o Governo está a fintar um acordo que o Estado português assinou.

Como não lhe bastava querer tributar o sol e as vistas, vem agora, desrespeitando a Concordata entre a Santa Sé e o Estado Português, tributar conventos, salas de catequese, e até casas mandadas construir para alojar pessoas sem recursos", escreve a presidente do CDS-PP.

 

No dia em que o PSD desafiou o executivo a justificar a aplicação de IMI ao património da Igreja, Assunção Cristas, por seu lado, considera que o Governo padece de "cegueira iodeológica", que o leva a "uma preferência pela tributação do património" que, segundo a mesma, "está a chegar longe de mais".

A líder do CDS-PP deixa mesmo uma questão, em forma de desafio.

Será que a este mesmo Governo já lhe ocorreu tributar o património dos partidos políticos?".

A pergunta não deixou de ter comentários de seguidores da página de Facebook da presidente do CDS-PP, na generalidade defendendo a aplicação de IMI aos edifícios propriedade de partidos políticos.

 

 

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