João Ferreira congratula-se com «um grande resultado» - TVI

João Ferreira congratula-se com «um grande resultado»

João Ferreira

O cabeça de lista de comunistas e ecologistas quis «assinalar o que foi uma pesada derrota eleitoral dos partidos do Governo»

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O cabeça de lista da CDU João Ferreira congratulou-se este domingo com «um dos maiores resultados de sempre em eleições europeias» e fez notar a «pesada derrota dos partidos do Governo» e a «redução da expressão eleitoral» de PSD, PS e CDS-PP.

«Uma saudação a todos os que se juntaram à CDU nestas eleições, tornando possível o que terá sido, seguramente, um grande resultado, um dos maiores de sempre em eleições para o Parlamento Europeu», afirmou, perante uma pequena plateia de membros da Juventude Comunista Portuguesa, com bandeiras e palavras de ordem, no centro de trabalho Vitória, em Lisboa.

O cabeça de lista de comunistas e ecologistas quis «assinalar o que foi uma pesada derrota eleitoral dos partidos do Governo», uma vez que «PSD e CDS atingem a menor percentagem de sempre juntos», numa «pesadíssima derrota destes partidos e da sua ação governativa».

«Em terceiro lugar, há uma redução da expressão eleitoral do conjunto dos partidos da troika. PSD, PS e CDS têm, face a eleições anteriores, uma redução da sua expressão eleitoral». Neste contexto, o reforço da CDU assume ainda maior importância e «constitui fator de esperança e confiança na construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda», disse.

Questionado sobre a intenção, por parte do PCP, de apresentar uma moção de censura na Assembleia da República ao executivo de Passos Coelho e Paulo Portas, o também vereador da Câmara Municipal de Lisboa preferiu resguardar uma posição para um momento futuro.

«Não é o momento para avançarmos por aí, aguardaremos os resultados. A CDU, desde o primeiro momento em que considerou que este Governo tinha perdido qualquer legitimidade, foi coerente com a exigência da sua demissão e a convocação de eleições antecipadas», continuou, reafirmando «o compromisso de intervenção« em Bruxelas e Estrasburgo «em defesa dos interesses do povo e do país», agora «reforçado porque a CDU terá mais força e maior representação».
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