«É de ódio em ódio que esta direita rançosa» vai destruindo o Estado Social - TVI

«É de ódio em ódio que esta direita rançosa» vai destruindo o Estado Social

Cecília Honório fala em «direita rançosa»

Palavras da deputada Cecília Honório, do Bloco de Esquerda, indignaram a bancada da maioria, que chegou a ponderar se pedia ou não a defesa da honra

O Bloco de Esquerda acusou, esta quinta-feira, a «direita rançosa» de estar a destruir o Estado Social.

Uma reforma que a deputada bloquista Cecília Honório disse estar a ser realizada a partir de um «guião oculto que se vai alimentando do ódio contra os funcionários públicos e os pensionistas».

«E é de ódio em ódio que esta direita rançosa vai criando as condições para este programa de destruição do Estado Social», afirmou, provocando um ruído de protesto na sala vindo das bancadas da maioria.

O vice-presidente da bancada do PSD Luís Menezes considerou a afirmação «mais uma declaração em jeito de impropério vinda da bancada Bloco de Esquerda», relativamente à qual o PSD ponderou se pedia ou não a defesa da honra.

«A razão pela qual não pedimos a defesa da honra é que não fere a nossa honra quem quer, mas quem pode, e nessa bancada já não há nenhum tipo de admissão em termos de defesa honra», justificou.

«A senhora deputada Cecília Honório tem começado a habituar este Parlamento a uma falta de educação que este Parlamento, esta casa, não merece, e é a senhora deputada em particular», sublinhou.

Já o PCP lembrou «o primeiro feriado roubado aos portugueses», na celebração do Corpo de Deus, que seria esta quinta-feira.

«Hoje, dia 30 de maio de 2013, é o primeiro feriado roubado aos trabalhadores. É o primeiro dia em que todos os que têm trabalho, trabalham sem receber», observou o deputado comunista António Filipe, a abrir a declaração política no plenário da Assembleia da República.

António Filipe defendeu que será «a luta dos trabalhadores e das populações em geral» que dá ao PCP «a confiança de acreditar que nos dá a confiança de acreditar que, no próximo ano, livres deste Governo, os trabalhadores portugueses possam voltar a ter os feriados de que foram injustificadamente privados».
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