CDS critica esquerda: "Não vejo diferença entre este orçamento e todos os outros que aprovaram" - TVI

CDS critica esquerda: "Não vejo diferença entre este orçamento e todos os outros que aprovaram"

Cecília Meireles disse que sempre discordou da estratégia negocial levada a cabo pelo Governo de António Costa, mas que aquilo a que temos assistido nos últimos dias é outra coisa: "uma chuva de medidas"

Foi em declarações à TVI24 que Cecília Meireles, do CDS-PP, disse que não vê nenhuma "diferença substancial" entre este Orçamento do Estado e todos os anteriores, para que o Bloco de Esquerda, PCP e PAN estejam neste impasse. 

Quanto aos parceiro, tenho que dizer que não vejo uma diferença substancial entre este orçamento e todos os outros que aprovaram. O que é que mudou? vai ter lhes perguntar a eles", disse na Escola de Quadros do CDS, que decorre em Portimão. 

A deputada disse ainda que sempre discordou da estratégia negocial levada a cabo pelo Governo de António Costa, mas que aquilo a que temos assistido nos últimos dias é outra coisa: "uma chuva de medidas". 

Eu sempre discordei da estratégia deste Governo, que aliás sempre foi muito claro a dizer que os seus parceiros eram os partidos da esquerda e da geringonça, a que depois se juntou o PAN. Aquilo que nós temos visto nos últimas dias é, de facto, uma chuva de medidas. Se eu discordava da estratégia, agora não há estratégia nenhuma." 

Lamentou ainda que tanto o Governo como os parceiros à esquerda tenham escolhido este caminho e tenham arrastado o país até esta situação de iminência de uma crise política. 

Cecília Meireles classificou como irresponsável o comportamento do Executivo perante os parceiros sociais, depois destes terem decidido suspender a sua participação na Concertação Social, por considerarem que o Governo os desrespeitou.

À custa de querer voltar a ganhar os seus parceiros, o Governo parecia era que tinha perdido os parceiros sociais (...) Vimos uma absoluta irresponsabilidade na maneira como as questões, que são questões muito sérias na legislação laboral, estão a ser trabalhadas", afirmou. 

Questionada sobre se seria melhor para a direita ter ou não uma crise política, a democrata cristã foi taxativa ao dizer que existe um "projeto alternativo" para o país. 

Eu acho que a direita e as várias direitas têm um projeto alternativo para Portugal e quando se tem um projeto alternativo, naturalmente, que se quer pô-lo em prática."

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