O grupo parlamentar do PCP realizou esta quarta-feira, no Chiado, em Lisboa, uma acção de distribuição de documentos com «sete medidas de emergência» para resolver a crise «generalizada», que afecta especialmente «os reformados e os trabalhadores», escreve a Lusa.
«A crise que vivemos é tão generalizada que é difícil nomear, mas os reformados e os trabalhadores são sectores especialmente afectados», disse Bernardino Soares, líder do grupo parlamentar do PCP.
«O custo de vida aumenta todos os dias e os seus salários diminuem há 9 anos», acrescentou.
O comunista destacou ainda que esta foi uma acção «muito útil», com «uma proposta de sete medidas indispensáveis» e levada a cabo para «ouvir opiniões».
«Queremos que o que propomos na Assembleia da República seja conhecido pelas pessoas», reiterou.
«Para inverter esta crise estrutural são precisas alterações de fundo, isto é apenas um plano de emergência», concluiu Bernardino Soares.
Parlamento debate «plano de emergência
O Parlamento debate quinta-feira este «plano de emergência» proposto pelo PCP para enfrentar a crise social, com medidas como o aumento dos salários e das pensões e a fixação dos preços máximos de bens essenciais.
«O Governo diz que está preocupado com a crise mas está a preparar-se para que sejam os mesmos de sempre a pagá-la. O que nós apresentamos é quase um plano de emergência com medidas que terão um efeito concreto e imediato» nos sectores sociais mais afectados, defendeu o líder parlamentar do PCP.
PCP propõe sete medidas para «combater a crise»
- Redação
- MM
- 25 jun 2008, 14:44
Acção de distribuição de documentos decorreu no Chiado
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