Colégios: CDS quer que ministro confirme reavaliação das medidas - TVI

Colégios: CDS quer que ministro confirme reavaliação das medidas

Tiago Brandão Rodrigues

"Confirma que essa reavaliação será efetivamente levada a cabo, no respeito pelas palavras do senhor Primeiro-Ministro?", perguntam os centristas, após as declarações de António Costa no fim de semana

O CDS-PP questionou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, sobre uma eventual margem para a reavaliação das medidas tomadas para os colégios com contrato de associação.

Num requerimento dirigido ao ministro da Educação, os deputados centristas Ana Rita Bessa e Abel Batista, interrogam sobre a existência de "margem para reavaliação das decisões tomadas quanto aos colégios com contrato de associação, tal como afirmado publicamente pelo senhor primeiro-ministro".

Os deputados do CDS-PP na comissão de Educação citam uma representante do movimento "Defesa da Escola Ponto", que depois de ter sido recebida no pelo primeiro-ministro, António Costa, no domingo, em Coimbra, transmitiu aos jornalistas que o chefe de Governo lhe disse que no que diz respeito aos contratos de associação, cada caso de cada escola seria analisado.

"Confirma que essa reavaliação será efetivamente levada a cabo, no respeito pelas palavras do senhor Primeiro-Ministro? Quando teremos resultados dessa reavaliação, tendo em conta a urgência das escolas e famílias, face ao final do ano letivo e programação do seguinte", questionam os deputados.

No domingo, depois de ter assistido à cerimónia de atribuição do título de 'doutor honoris causa' a António Guterres, o primeiro-ministro recebeu a representante do movimento "Defesa da Escola Ponto" Sandra Strecht, que lhe entregou um manifesto das escolas do ensino privado.

"Obviamente que nós e o Governo temos interpretações diferentes relativamente aos contratos assinados pelo Estado. O senhor primeiro-ministro está neste momento a dizer que existem opções relativamente ao 7.º ano de contratos simples ou outras situações", disse aos jornalistas Sandra Strecht.

O que foi acordado com António Costa "é que cada caso de cada escola seria analisado", acrescentou.

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