«A questão partidária da celebração de uma coligação eleitoral, julgo que se ainda está muito a tempo, e deve ser tratada neste momento com reserva, a começar pelos presidentes dos partidos, o que eu acredito que está a ser feito, sei que está a ser feito», afirmou Nuno Melo à Lusa.
O também eurodeputado considera que, «neste momento», não é prejudicial para os dois partidos e para a ação do Governo a coligação ainda não estar decidida.
É, reforça, um assunto a ser tratado «com a discrição que é suposto, e bem», pelo presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o presidente do CDS e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
«A coligação tem funcionado muito bem. A avaliação do melhor resultado possível da coligação está nos resultados», que são patentes «num ciclo que se fechou com a saída da ‘troika' e agora com reflexos reais para as pessoas, os contribuintes e as famílias já a partir do mês de janeiro com a diminuição das retenções na fonte, a recuperação de parte dos rendimentos de funcionários públicos, com o aumento do salario mínimo»
«É por aí que se avalia o sucesso da coligação e eu acredito que isso vai ser também considerado e mensurável no momento em que se tiver que ir a votos», disse.